Por roberta.campos

Rio - Desde a última sexta-feira, a sede da Cruz Vermelha, na praça homônima, nas proximidades da Lapa, deixou de ser um endereço que interessa apenas a pessoas que precisam de assistência médica e a profissionais de saúde. Para comemorar os 152 anos de fundação da entidade de raízes suíças, o edifício passou a ser, também, sede de um centro cultural.

O público poderá visitar o centro cultural%2C que fica no prédio localizado na Praça da Cruz VermelhaDivulgação

Com 62 fotos, a exposição intitulada ‘100 anos de Solidariedade no Brasil’ inaugurou o espaço. O título é uma referência ao tempo de presença da instituição em território brasileiro.Nas imagens, é possível conhecer não só registros dos vários trabalhos realizados pela Cruz Vermelha como também o apoio que ela recebeu de diversos segmentos da população. É possível ver Pelé, quando ainda era jogador, trajando o símbolo da Cruz Vermelha. Entre as personalidades que vestiram a camisa da entidade aparecem Zico, Rogério Ceni, Rodrigo Santoro, Xuxa, Thiago Lacerda e Ana Hickman.

“Depois de encerrar o período de exposição no Rio, vamos levar essa mostra para outras unidades da Cruz Vermelha no Brasil. Queremos que o maior número de pessoas veja as imagens que representam a história da instituição no país. Essa é apenas a primeira de muitas atrações que ainda vamos ter. A ideia é garantir uma programação cultural contínua e transformar o espaço em uma referência de arte na região”, disse a presidente da instituição, Rosely Sampaio.

Pelas imagens do acervo, é possível relembrar algumas campanhas de ajuda humanitária. Uma delas foi a ‘Operação Nordeste’, que durou um ano, na década de 1950. A Cruz Vermelha Brasileira também foi responsável pelo primeiro Banco de Córneas do Rio, na década 1970, e pioneira na doação de sangue no Brasil, por meio de uma campanha feita para a Casa do Hemofílico.

“O prédio da Cruz Vermelha está sempre aberto e uma das nossas metas é fazer com que as pessoas que passam pela região comecem a associá-lo também à cultura. A partir de agora, a arte faz parte da história da Cruz Vermelha no Brasil”, finaliza Rosely.

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