Por daniela.lima

Rio - Se há um ponto a ser notado neste novo desdobramento da franquia ‘O Exterminador do Futuro’ é a inserção bem mais evidente de elementos de humor. Não que a ação característica dos filmes da série tenha desaparecido — pelo contrário. Mas há muito mais momentos leves no roteiro. Talvez para compensar a confusa e não muito bem desenvolvida ideia de realidades alternativas que permeia a trama do longa. 

Schwarzenegger%3A abordagem mais cômica para o androide T-800 Divulgação


Verifica-se a tentativa de apagar da memória do público as lembranças dos eventos ocorridos em ‘Exterminador do Futuro 3: A Rebelião das Máquinas’, de 2003, e ‘Exterminador do Futuro: A Salvação’, de 2009 — longas que passaram longe da qualidade dos dois filmes originais e que serviram muito mais para causar desinteresse pela saga do robô T-800. Em ‘Gênesis’, a intenção é até boa, mas o resultado final parece irregular.

No filme, tal como no original, Kyle Reese (Jai Courtney) é enviado por John Connor (Jason Clarke) ao passado para impedir que sua mãe, Sarah Connor (Emilia Clarke, da série ‘Game of Thrones’) seja assassinada, o que impediria o nascimento do líder da resistência contra as máquinas que, como os fãs sabem, passam a controlar o planeta após o Dia do Julgamento. No entanto, esta vez não será como as outras: o retorno de Reese a 1984 vai gerar uma linha temporal paralela, diferente daquelas mostrados nos filmes anteriores.

Arnold Schwarzenegger protagoniza tanto momentos cômicos como várias sequências de ação. No entanto, a força de sua presença como uma máquina assassina e assustadora ficou no passado. Aqui, ele se preocupa mais em provar que ainda dá conta do recado — o que é uma verdade apenas parcial.

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