Por daniela.lima

Rio - John Green sempre quer passar uma mensagem, um pensamento, uma ideia — acredite: é assim em seus livros. Neste ‘Cidades de Papel’, adaptação cinematográfica de seu romance homônimo, lançado em 2008, o roteiro tem duas lições bastante claras: 1) não idealize ninguém; 2) valorize os amigos. 

Nat Wolff e Cara Delevingne%3A os riscos da idealização em filmeDivulgação


Quentin (Nat Wolff) é um jovem prestes a concluir o colegial e a entrar na faculdade. Ele cresceu encantado pela colega Margo (Cara Delevingne), menina que costuma ser o centro de todas as atenções. Um dia, no entanto, ela decide fugir de casa e deixa para trás pistas para que possa ser encontrada. Quentin se junta a seus amigos numa viagem em busca de Margo. No caminho, eles reforçam os laços de amizade e aprendem lições ensinadas pela idade adulta, que bate à porta. 

Como experiência cinematográfica, o filme é apenas correto. No entanto, o longa cumpre bem o papel ao qual se propõe: apresentar uma história sobre o perigo que é a projeção de grandes expectativas em outra pessoa. No fim, todos somos apenas humanos. E isso já é muita coisa.

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