Por roberta.campos

Rio - Tomaz Miranda foi criado no bloco Simpatia É Quase Amor, do qual o pai é um dos fundadores. “Quando eu era pequeno, ele juntava cadeiras para eu poder dormir no bloco. Mas eu ficava acordado muitas vezes”, lembra o jovem sambista de 27 anos, que lança hoje o primeiro CD solo, ‘Os Sambas Que Me Dizem’, às 19h30 no Teatro Rival Petrobras.

Tomaz mostra inéditas do disco, uma versão para ‘Alegria Alegria’, de Caetano Veloso, o samba-enredo do Simpatia É Quase Amor ‘Simpatia de Moraes’ (em homenagem aos cem anos de Vinicius de Moraes) e outras.

Tomaz Miranda em foto do novo discoDivulgação

“Também fiz uma releitura do de Candeia, ‘A Flor e o Samba’, e o juntei a outro partido alto que escrevi”, diz Tomaz, que incluiu no repertório o samba-enredo da Mangueira de 1988, ‘Cem Anos de Liberdade, Realidade Ou Ilusão’. Compositores novos do samba carioca, como Raul DiCaprio, Leandro Fregonesi, Manuela Trindade, Thiago da Serrinha, Lazir Sinval e Abel Luiz estão também no repertório do cantor.

O músico une a experiência nas rodas de samba, a vivência em bares da turma sambista como o Bip Bip (em Copacabana) e o conhecimento adquirido na universidade de música que cursou. “Depois disso, fui andando com as próprias pernas. Fiz o circuito de casas da Lapa, toquei no Sobrenatural (em Santa Teresa), cantei em churrascaria, fiz rodas de choro. E o Bip Bip, um boteco de 18 metros quadrados que não tem nem garçons nem cadeiras, foi muito especial para mim”, conta o músico.

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