Por tabata.uchoa
A tela ‘Femme Oiseau’%2C de Joan Miró%2C da Galeria Mayoral%2C é destaque na ArtRio 2015 Divulgação

Rio - A estreia de dois novos curadores no programa Prisma, da ArtRio, que acontece de quinta a domingo, no Píer Mauá, promete agitar a 5ª edição da feira, que também traz à cidade obras de nomes como Pablo Picasso, Joan Miró e Salvador Dalí. A holandesa Carolyn H. Drake, curadora independente, e Bernardo José de Souza, curador assistente da Bienal do Mercosul e membro dos conselhos de curadores do Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul e da Fundação Vera Chaves Barcellos, uniram em um só espaço da feira obras que dialogam entre si, com uma mesma linha temática.

“Eles estão fazendo um programa muito bacana. Ao invés de as pessoas verem estandes convencionais, elas têm a sensação de que estão numa grande exposição, em que todas as obras estão à venda”, explica Brenda Valansi, uma das idealizadoras da ArtRio. O programa especial também convida o público a explorar narrativas alternativas para compreender um mundo repleto de contrastes. “É uma exposição toda conectada com o audiovisual”, acrescenta ela.

Esta é também a possibilidade de admirar, ou até mesmo adquirir, obras de Picasso, Miró, Dalí e Beatriz Milhazes. Entre as 350 inscrições para a ArtRio, apenas 80 galerias foram selecionadas para expor seus produtos ao público, que paga R$ 30 para aproveitar a feira (aberta das 13h às 22h. No domingo, até as 19h). No total, galerias de 12 países participam do evento este ano.

As obras variam de R$ 1 mil a R$ 10 milhões. Mas se suas economias não deixam você adquirir nenhuma delas, vale o passeio pelo local. “Temos dois focos: a arte moderna e a contemporânea. Mas o mais interessante é ver esta gama toda de arte reunida num espaço só”, comenta Brenda, que sinaliza que a crise econômica enfrentada pelo país refletiu nesta edição. “A crise não afetou no critério de avaliação, mas, para contorná-la, reduzimos em 20% o tamanho da feira.”

Quem estiver disposto a levar para casa aquele quadro tão sonhado deve dar uma choradinha, aconselha Brenda. “Nas galerias do Rio, acho que dá para tentar um desconto legal”, diz ela, reforçando que o evento é uma ótima opção de lazer. “O objetivo principal da feira é o comércio, mas também queremos colocar as pessoas em contato com a arte. Temos um público equilibrado, muitos jovens ligados à arte e idosos que já consomem há tempos. Dá para levar a família inteira.”

Obra da japonesa Yayoi KusamaDivulgação


Cadeira feita de inox e mangueira do Coletivo Cultivado em CasaDivulgação


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