Rio - Tais Araújo, Maria Julia Coutinho - a Maju -, Neymar... São muitos os casos de racismo recentemente na internet e, apesar da ação da polícia nesses casos citados, episódios lamentáveis não param de acontecer. Foi o que ocorreu com o cantor e compositor Binho Ribeiro, nesta semana, para surpresa do artista.
Ele ganhou espaço nas redes sociais, graças a um vídeo gravado por Ronaldinho Gaúcho, elogiando o trabalho do cantor. Junto com os elogios e curtidas, o cantor recebeu mensagens agressivas, inclusive por celular.
"Deixo meu número à disposição na fã page para fechar show, mas passei a receber ligações de má-fé com xingamentos, palavras racistas e até ameaças", disse cantor, que não pensou duas vezes para acionar a Polícia.
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"Depois que isso passou a acontecer com mais frequência, tratei de deixar o gravador a postos. Já tomamos as medidas necessárias na Justiça pois não deixaremos essa situação impune".
No caso de Maju, apresentadora do Jornal Nacional, o Ministério Público denunciou quatro pessoas. Elas ficaram sujeitas às penas para crimes de injúria e racismo variam de 7 a 20 anos de prisão. O mesmo vale para o caso da atriz Tais Araújo.
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Com a atriz Tais Araujo, a Polícia realizou ações em sete estados para prender os responsáveis por ataques. Foram quatro mandados de prisão e 11 de busca e apreensão.
"O ponto principal, que me fez ter a paciência de esperar uma ligação e gravar, foi que ao racismo se misturou meu trabalho musical. Disseram que não me contratariam por eu ser negro, por não aceitar uma pessoa negra tocando. Ouvi que nego tem que tocar pagode pois nego tem que tocar na cadeia, no zoológico... Enfim, isso é lamentável", finalizou Binho Ribeiro.
