Rio - Se você acompanha o reality ‘Dancing Brasil’, no ar toda segunda-feira, às 22h30, na Record, provavelmente já deve ter reparado na dupla formada pela atriz Maytê Piragibe e pelo bailarino profissional Paulo Victor. A sintonia entre os dois — cumplicidade, troca de olhares, sorrisos largos e bom desempenho, apesar de estar no segundo lugar, com 26 pontos, ao lado da dupla Jade e Teo — é tão grande que rende até uma torcida barulhenta nas redes sociais para que eles engatem logo um romance.
“Acho que temos uma química na dança, que passa essa imagem de casal mesmo, e fico feliz porque isso mostra que nossa dança é de verdade, é humana, tem calor humano. Gosto da torcida dos fãs, aliás tô muito feliz com a repercussão do programa, com a torcida. Aproveito para agradecer a todos que estão torcendo por nós! Isso é muito importante pra mim”, explica a atriz, que está solteira. “Eu acho que as pessoas querem ver um casal no reality, e pelo fato de eu e ela nos entregarmos muito dançando, os fãs ficam na torcida para que fiquemos juntos. Somos amigos”, garante o bailarino. “Somos muito parceiros”, faz coro a carioca de 33 anos.
Novo parceiro
Mas os fãs que torcem pela dupla podem esperar sentados. É porque excepcionalmente hoje, em vez de se apresentar com Paulo Victor, ela dançará com Lucas Teodoro. Essa mudança é para tirar os participantes e seus coreógrafos da zona de conforto. “É um aprendizado incrível ter a oportunidade de aprender uma coreografia nova com um professor e método diferentes”, conta ela. Na semana seguinte, tudo volta ao normal.
Horas de ensaio
A relação de Maytê com a rotina de passos é antiga. Até os 12 anos, a vida da atriz era dedicada à dança. Depois, veio o teatro. Na adolescência, passou pela fase forrozeira. Há dois meses, ela resgatou esse elo com o início dos ensaios para o reality. “No contrato tenho que cumprir 12 horas semanais. Mas eu não aguento e, como sou muito comprometida em tudo que faço, ensaio em média de 17 a 18 horas por semana. E na segunda, a gente faz cinco espetáculos: três com figurino, uma simulando o ‘ao vivo’ e depois o ‘ao vivo’”, detalha a atriz.
Parou de fumar
Desde que voltou a dançar, Maytê deixou de lado o sedentarismo e mergulhou fundo no universo das práticas saudáveis. “Parei de fumar. Depois de mais de 15 anos fumando entre idas e vindas. Eu já estava realmente querendo parar de vez”, conta ela, que na adolescência chegou a fumar um maço por dia.
Contratura na coluna
Quando começou no ‘Dancing’, a atriz conta que no início achou que não conseguiria andar de tanta dor (“Porque eu era completamente sedentária, e dói até hoje!”, atesta). Para ela, dançar é sinônimo de alegria, mas também de sofrimento, sacrifício e obstinação. “Uma vida de bailarino é só pros guerreiros, tem que ser muito forte”, frisa. Tanto que ela acabou se machucando.
“Tive uma contratura na coluna”, revela. Passado o susto e a recuperação, ela segue firme e forte na competição. “Mas confesso que toda semana tenho medo, ainda mais depois que a Ju se machucou (Juliana Silveira, afastada do programa depois de fraturar dois ossos no pé esquerdo). Tive uma desidratação e peguei uma virose também na semana do ritmo cha-cha-cha. Fui parar no hospital para tomar soro. Estou seis quilos abaixo do meu peso. Mas está tudo certo, estou me cuidando, me alimentando bem”, afirma.
Planos para o prêmio
Torcida especial mesmo fica por conta da filhota, Violeta, de 6 anos — fruto do relacionamento com o ator Marlos Cruz. “Ela assiste a todas as apresentações, fala que a mamãe está dançando muito bem. Se eu ganhar, quem ganha é minha filha. O dinheiro vai para a poupança da Violeta. Quero garantir o futuro dela”, planeja a atriz sobre o prêmio de R$ 500 mil.
Separada desde 2013, Maytê diz que falta achar alguém bacana que esteja na mesma sintonia que ela para formar uma família. “Outro dia, a Violeta me pediu para casar de novo porque quer um irmão (risos). Acho que falta comprometimento dos homens, falta cumplicidade, amizade. E são coisas que eu não abro mão em uma relação”, frisa.
Carreira internacional
Quando acabar sua participação no reality, ela não quer largar a dança. Além disso, confessa um sonho: “Ter uma carreira internacional. Quero passar um tempo estudando em Los Angeles. Poder ter a possibilidade de trabalhar com diretores que eu admiro e amo, com atores e equipes de que sou fã. Já entreguei na mão de Deus”, torce.