Por luana.benedito

Rio - Com uma enooorme movimentação, idas e vindas, a ArtRio chega ao fim. O Rio já com saudades do que rolou por lá. Este ano com 70 galerias do mundo todo. Colecionadores, galeristas, arquitetos, atores e quem apenas gosta de arte estiveram no endereço novo da feira, a belíssima Marina da Glória.

A ArtRio bombou de gente bonita, descolada, antenada, um luxo! Nem mesmo o fato de ter acontecido em pleno Rock in Rio afastou o público. Aliás, dizem assessores da organização da feira que quanto mais eventos para o Rio de Janeiro, melhor. Os públicos são diferentes e quem ganha é a cidade. Sucesso, Rio!

Preservando!

A Baía da Ilha Grande, no litoral do Rio de Janeiro, é beneficiada pela Iniciativa BIG 2050, desenvolvida pela FAO, Inea e CERTI, viabilizando soluções para conservação. Os resultados serão do primeiro ciclo serão apresentados no Museu do Amanhã. Nesta terça. Informações: big2050.org

SENHORES DOUTORES

O caso de Lady Gaga chamou a atenção do país para a fibromialgia. Por isso, conversamos com o Dr. José Martinez, coordenador da comissão que trata da doença na Sociedade Brasileira de Reumatologia. "A doença não é uma condenação. Trabalhamos para que a pessoa continue com sua vida. Não é uma boa estratégia afastar a pessoa da sociedade", afirmou.

Nos fale um pouco da doença.

É uma doença em que o paciente tem uma série de sintomas, mas o principal deles é a dor generalizada. Outros sinais são o sono não restaurador (quando a pessoa já acorda cansada) e alguns distúrbios de falta de atenção. Não existe ainda uma causa definida. Mas há algumas situações que pioram as dores, como o estresse crônico. No Brasil, estudos mostram que a doença afeta de 2% a 5% da população. No mundo, essa taxa é de 6% a 7%.

Como é feito o tratamento?

Existem dois tipos: com e sem medicamento. No caso do tratamento não medicamentoso, existem práticas de educação e saúde, exercícios físicos e controle de estresse. A mudança de comportamento do paciente é fundamental. Não dá para tratar fibromialgia sem mudança de estilo de vida. No caso do tratamento medicamentoso, existem remédios que atuam no sistema nervoso para ajudar a regular as dores. É importante destacar que é importante sempre ter um atendimento individualizado de cada paciente.

Quais são suas recomendações?

É preciso procurar um médico rapidamente. Quanto mais cedo começar o tratamento, melhor será a qualidade de vida. E um bom caminho é aderir ao tratamento não medicamentoso. É fundamental que o paciente não se apoie apenas no remédio. Os remédios não são caros e alguns estão disponíveis na rede pública. A maior parte dos pacientes conseguem acesso. Mas como o tratamento deve ser centrado em práticas não medicamentosas, a maior dificuldade que o paciente pode ter é o acesso ao médico que possa acompanhar o caso. A especialidade que pode lidar melhor com a doença é a reumatologia.

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