Di Ferrero: canções feitas com Mahmundi, Iza, Tropkillaz e outros  - Cesar Ovalle/Divulgação
Di Ferrero: canções feitas com Mahmundi, Iza, Tropkillaz e outros Cesar Ovalle/Divulgação
Por RICARDO SCHOTT

Rio - Com mais de dez anos de carreira à frente do NX Zero, o cantor Di Ferrero decidiu dar um tempo na banda e privilegiar seu trabalho solo. Que vem numa sonoridade bem diferente do de sua banda, levando seu som para o pop e para o hip hop. Ele lança suas duas novas músicas, 'Sentença' e 'Freeman' (em parceria com o rapper Rael), na festa Flames, que acontece em 14 de julho na Arena do Rio Sport Center, Barra da Tijuca.

Ambas, por sinal, já ganharam clipes. O de 'Sentença' já chegou a quase dois milhões de visualizações no YouTube. 'Freeman' está em 45 mil. "Acabei de fazer o 'Altas Horas' (da Rede Globo), toquei e muita gente cantou as músicas. Sei que eu já vivi isso de uma certa forma, mas é tudo muito novo na carreira solo. Estou muito feliz com esse meu novo momento e é só o começo e tem muita coisa pra mostrar. Está sendo muito incrível", vibra Di, animado para a apresentação solo no Rio.

"Estava esperando muito fazer um show no Rio e muito feliz de tocar minhas músicas novas. E é claro que eu vou inlcuir também a minha história, né? E o NX Zero é minha história. E também algumas outras músicas que gosto de tocar, alguns covers, surpresa pra hora do show", revela.

Além dos dois singles já lançados, vêm outros compactinhos até o fim do ano, provavelmente um disco inteiro. Sempre com novas parcerias.

"Tenho muitas músicas prontas e não paro de fazer, com muitos parceiros que estarão nesse disco. Além do Rael, tem música com o Emicida, com a Mahmundi, Tropkillaz, com a Iza. Enfim, com uma galera que gosto muito e que está fazendo parte desse meu novo momento. Então, tem mais músicas pro final do ano, e quem sabe até já o álbum", explica Di Ferreiro.

DIA A DIA

Di, que privilegiava temas românticos no NX Zero, conta que no novo trabalho sua ideia é falar de coisas contemporâneas nas letras.

"Em 'Freeman', falo de alguns tipos de prisão que, se não ficarmos atentos e vigiarmos, acabamos caindo. Por exemplo, a relação com as redes sociais é uma delas. Sempre pensamos no que deixamos de fazer ou nos comparamos, pensamos em sermos melhores ou piores em relação a algo. Ou queremos ter mais seguidores ou mais likes. Esse tipo de comparação é uma coisa tão injusta. Até a gente cair na real, vivemos uma prisão", reflete.

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