'Um ano sem Rogéria': musical lembra a transformista (ao lado e acima, com Marília Pêra)  - Divulgação
'Um ano sem Rogéria': musical lembra a transformista (ao lado e acima, com Marília Pêra) Divulgação
Por RICARDO SCHOTT

Em períodos complicados recentes da história do Brasil, havia Rogéria (1943-2017) no palco do Teatro Rival. "Ela se apresentou lá até o começo dos 1970. Foi a segunda casa dela antes de Rogéria ir para a Europa", conta o jornalista Luiz Carlos Lourenço, que homenageia a artista transformista com o musical 'Um Ano Sem Rogéria', hoje às 19h30 no Rival.

O musical tem direção de Cesar Sepulveda, e a participação de um time de amigos e admiradores da cantora: Jane di Castro, Eloina, Camille K, Divina Nubia, Divina Aloma, Karina Duque Estrada, Beth Guilher, Marisa Alfaya, Eliana Pittman, Paula Goodarth, Ellen de Lima, Marcio Gomes, Gottsha, Vitoria Virtus, Leda Lucia, Helcio Hime e Fernando Reski.

Além do show, vai ter também a exibição de cenas do documentário 'Divinas Divas', dirigido por Leandra Leal, que traz cenas da atriz, em sua maioria gravadas no Rival. E o objetivo do evento não é apenas relembrar Rogéria e seu pioneirismo - é arrecadar fundos para a construção do mausoléu de Rogéria no município de Cantagalo (RJ), cidade onde nasceu e está sepultada.

"O show vai ser uma mélange, uma mistura. Vai ter um momento de teatro de revista, com diálogos com a plateia. É para emocionar, mas divertir. Rogéria não pode ser esquecida. Ela era pau para toda obra, falava com todo mundo. Recentemente saiu uma biografia da Fernanda Montenegro ('Fernanda Montenegro: Itinerário Fotobiográfico, selo Sesc) em que há um texto falando da Rogéria. E ela escreveu: 'Que saudade da sua energia!'", conta Luiz, recordando mais um caso da transformista.

"Em 2016, a Eliana Pittman me disse: 'Não abro meu apartamento para festas desde que minha mãe morreu. Vamos fazer seu aniversário aqui?'. Chamamos uns 50 amigos e acabaram indo 220 amigos", conta, rindo. "Rogéria foi uma das convidadas e, na festa, comandou um show que durou quatro horas! Todo mundo queria cantar com ela", recorda.

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