Esse é o amorino! Ele é um modelo Rabbit que estimula o ponto G e clítoris ao mesmo tempo, mas nessa releitura ele tem essa cordinha que simplesmente amplia a vibração para toda a parede vaginal. A cordinha ainda amplia a sensação de preenchimento e ajuda a estimular melhor a penetração!Divulgação/Loja Sinestesya

Rio - Hoje é o Dia do Orgasmo e nem parece que uma data tão quente poderia combinar com esse clima congelante. Mas já que é para tremer, que não seja de frio. E para comemorar esse dia de vibrações tão especiais, nada melhor do que conhecer os responsáveis por manter os arrepios, sorrisos e, claro, fazer a mulherada escorrer de felicidade.


O campeão de vendas nas principais lojas de produtos voltados para o prazer feminino é o sugador. Como o próprio nome diz, a principal função do ‘brinquedinho’ é fazer a sucção da parte mais sensível da vulva, o clitóris. "A sucção é feita através de uma tecnologia de pulsação. Dentro do bocal, tem uma bolinha que fica pulsando e a sensação quando encosta o clitóris é de um oral maravilhoso! Ele promete orgasmo em 3 minutos mas algumas vezes não chega nem em 1 minuto", explica Monique Ventura, dona da loja Sinestesya.

Para Natali Gutierrez, sócia fundadora da Dona Coelha, a escolha pelo sugador vai desde as clientes mais acostumadas a usar esse tipo de apetrecho quanto às novatas. "Ele tem transformado a experiência de orgasmo para as mulheres que já tem o costume de se masturbar e conhecem os estímulos que mais gostam, mas também para as que vivenciam pela 1ª vez com o orgasmo. O sugador clitoriano é de deixar as pernas bambas. Ele proporciona orgasmos muito intensos e sendo a 1ª experiência ou não, ele é um baita divisor de águas", garante a dona da loja que teve uma expansão de 475% nas vendas no último ano.

Sucesso na pandemia

Escondidos nas bolsas e gavetas de muitas mulheres nos últimos dez anos, os vibradores ganharam mais destaque justamente agora, no período de pandemia. A dificuldade de se estar próximo de seus parceiros transformou as noites solitárias em momento de aprendizado onde as mulheres puderam descobrir novas formas de se satisfazerem sexualmente. Dona da loja Désir, Bárbara Bastos, conta que as vendas na loja aumentaram 1.000% de abril de 2020 a junho de 2021.

Além do uso individual, Bárbara, que também é estudante de Terapia Sexual e Sexologia, garante que os 'toys' também são aliados da relação a dois. "Tem muita gente abrindo a mente para se conhecer sozinha, mas também tem muitos casais querendo mudar a rotina do dia a dia, que é sempre muito igual", conta a especialista.

E a vergonha?

Bom, é natural que, em uma sociedade machista, muitas mulheres se sintam desconfortáveis em comprar produtos relativos à sexualidade. Mas, nesse sentido, Bárbara já vê uma melhora no cenário nos últimos anos. "Ainda existe o tabu, a gente ainda carrega um medo, um receio, como se algo pecaminoso, algo sujo. Estamos melhorando, com certeza, porque vejo isso em rodas de amigas. As mulheres estão falando mais sobre sexualidade e masturbação, coisa que nem se falava antes", relata.

Mesmo assim, para quem ainda não se sente completamente confortável para ostentar um brinquedinho por aí, Isabela Cerqueira, dona da Good Vibres, dá uma boa dica. "Tem o Piggy Sugador de clitóris! Ele é um super sucesso, tem a tecnologia de ondas de pressão que leva a orgasmos super intensos e em poucos minutos, e é suuuper fofinho. Ótimo para quem tem que esconder o vibrador ou tem vergonha. Passa tranquilo por um objeto de decoração", garante a empreendedora.

Com vergonha ou sem vergonha, o importante é investir no seu bem-estar. E, como defende Monique Ventura, da Sinestesya, um vibrador pode ser seu aliado por muitos anos. "Alguns modelos você vai ter por no mínimo 5 ou 10 anos. É um investimento que super compensa! Na primeira vez que você usar, você já vai ver que compensa. E um vibrador vai te fazer mais feliz que comprar um carro. Não precisa pagar imposto por ser proprietária de um vibrador e não paga estacionamento!", brinca a empreendedora.