Rio - O último carro da Unidos da Tijuca, quarta escola que desfila pelo Grupo Especial na madrugada desta segunda-feira (20), colidiu com o viaduto que fica na entrada do Sambódromo e quebrou a alegoria que retratava o Farol da Barra, cartão-postal de Salvador. O acidente com a alegoria "A Barca do Renascimento - a revolução que vem das águas" deve tirar pontos da agremiação do Borel.
A demora em passar o veículo pelo viaduto gerou um espaço entre as alas. Apesar da parte da frente ter permanecido intacta, as esculturas traseiras acabaram quebrando e entraram na avenida penduradas na alegoria, o que não impediu os destaques de continuarem cantando o samba da escola.
Mesmo com o acidente, a escola recebeu elogios de internautas nas redes sociais.
"Eu tô capenga de sono, mas o desfile da Unidos da Tijuca está simplesmente INCRÍVEL! Eu tô pasma", postou uma usuária.
"Samba bom é isso gruda na mente você pisca e já tá cantando animado envolvente igual o samba da Unidos da Tijuca", escreveu outra.
Com o enredo "É onda que vai... É onda que vem... Serei a Baía de Todos os Santos a se mirar no samba da minha terra", de Jack Vasconcelos, a escola do Borel homenageia o Recôncavo Baiano a partir da Baía de Todos-os-Santos, seu entorno e encantos.
O enredo vai narrar fatos históricos e o que acontece no entorno da maior baía tropical do mundo. Margeada por 16 municípios, incluindo Salvador, a baía possui 56 ilhas e uma área superior a mil km².
Para cantar a Bahia na Avenida, Julio Alves, Cláudio Russo e Tinga compuseram um samba-enredo de refrão marcante a ser interpretado pelo segundo ano consecutivo por pai e filha: Wantuir e Wictoria Tavares.
A cantora Lexa será a rainha de bateria pelo terceiro Carnaval: 2020, 2022 e 2023. A "Pura Cadência" é comandada pelo Mestre Casagrande.
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