Na oficina, os alunos vão aprender a confeccionar fantasia de bate-bolaFelipe Soares / Divulgação
Os organizadores disponibilizam 20 vagas, 60% para ampla concorrência, 20% para negros, indígenas e quilombolas, 10% para pessoas que apresentem laudo de TEA e TDAH e 10% para pessoas em situação de pobreza.
Também é exigida presença escolar dentro ou acima da média durante o curso e estar com o esquema vacinal em dia. Todos os participantes vão receber um kit com blusa, bermuda e uma bolsa que devem ser usadas nas oficinas.
A atividade pedagógica pretende também conectar os alunos com a cultura, a arte e a tradição do carnaval. O objetivo é que, ao final, a turma seja capaz de criar seu tema, seus protótipos de fantasia, organizar, gerir e produzir o evento de formatura.
Histórico
A oficina ‘Bate-Boleiros de Atitude’ surgiu a partir da iniciativa do grupo de bate-bolas Atitude, do bairro Cabral, em Nilópolis. Desde 2010 os participantes percebem a dificuldade que muitos têm para sair porque a cada dia os custos de produção das fantasias aumentam. Por isso, eles decidiram fabricar suas roupas.
Com o passar dos anos, essa fabricação artesanal foi evoluindo e os membros do grupo se tornaram multiplicadores do conhecimento que adquiriram. Agora, um grupo se une para criar o desenho, preparar as peças e finalizar os trajes. Daí, surgiu a ideia de transformar essa prática em uma profissão, com
a criação de confecções e serviços especializados para fazer as fantasias e melhorar qualidade das roupas que usam no carnaval.
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