Viradouro trouxe o enredo "Malunguinho: o Mensageiro de Três Mundos"Pedro Teixeira/ Agência O Dia
Rio - Niterói chegou novamente forte na luta pelo título. Atual campeã do Carnaval do Rio, a Unidos do Viradouro foi a terceira a desfilar na Marquês de Sapucaí neste domingo (2) e deu um show para confirmar as expectativas ainda que deixando dúvidas em alguns quesitos. Os principais foram em evolução, já no fim.
Com o enredo "Malunguinho: o Mensageiro de Três Mundos", a escola se aprofundou na história do afro-indígena que liderou o Quilombo do Catucá no início dos anos 1800. Muito elogiado desde a escolha, o samba-enredo funcionou perfeitamente com Wander Pires e caiu na boca do povo.
O desfile assinado pelo carnavalesco Tarcísio Zanon teve como ponto alto a imponente "cabeça" da escola. A comissão de frente coreografada por Priscilla Mota e Rodrigo Negri contou com drones e um tripé para apresentação. Ela teve o nome de "Sobô Nirê Mafá", contando o momento em que Malunguinho é ferido e indo até a cura pelos poderes da Jurema, a erva sagrada.
Os primeiros setores destacaram crenças da nação do Catimbó. O desfile da Viradouro passou pela exaltação ao personagem como zelador da Jurema e, no fim, se apresentando como Exu-trunqueiro.
Alguns problemas
Como ponto de surpresa negativa ficou o ritmo abaixo da escola a partir da marca dos 40 minutos de desfile. O samba "embolou" com a bateria, que teve destaque para falhas no naipe de chocalho. Perto da metade da Avenida, houve período em que samba e bateria se desencontraram.
Corrigida a parte de harmonia, a Viradouro teve na reta final questões a resolver em evolução. A escola parou por alguns minutos e quebrou o ritmo do cortejo devido à atraso na dispersão por dificuldade na saída de alegorias. Algumas destas, inclusive, tiveram erros aparentes de acabamento.
Muita empolgação da escola de Niterói para ao quarto título em sua história (ganhou em 1997, 2020 e 2024). Mesmo com quesitos que podem ser prejudicados com perda de décimos na apuração da quarta-feira de cinzas, fica a expectativa por um ótimo resultado.
Alguns problemas
Como ponto de surpresa negativa ficou o ritmo abaixo da escola a partir da marca dos 40 minutos de desfile. O samba "embolou" com a bateria, que teve destaque para falhas no naipe de chocalho. Perto da metade da Avenida, houve período em que samba e bateria se desencontraram.
Corrigida a parte de harmonia, a Viradouro teve na reta final questões a resolver em evolução. A escola parou por alguns minutos e quebrou o ritmo do cortejo devido à atraso na dispersão por dificuldade na saída de alegorias. Algumas destas, inclusive, tiveram erros aparentes de acabamento.
Muita empolgação da escola de Niterói para ao quarto título em sua história (ganhou em 1997, 2020 e 2024). Mesmo com quesitos que podem ser prejudicados com perda de décimos na apuração da quarta-feira de cinzas, fica a expectativa por um ótimo resultado.
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