Imperatriz escolheu falar sobre a sabedoria africana Pedro Teixeira/ Agência O Dia
Rio - Vice-campeã no ano passado, a Imperatriz Leopoldinense foi o maior destaque do primeiro dia de desfiles do Grupo Especial na Sapucaí. A escola da Zona Norte trouxe o enredo "Ómi Tútu ao Olúfon - Água fresca para o senhor de Ifón" e levantou a Sapucaí. Unidos de Padre Miguel, Viradouro e Mangueira também se apresentaram no Sambódromo.
Unidos de Padre Miguel
Quem abriu a elite foi a Unidos de Padre Miguel, que não pisava no Especial desde 1972. A tradicional escola da Zona Oeste contou a trajetória da africana Iyá Nassô e do Terreiro da Casa Branca do Engenho Velho.
O desfile do Boi Vermelho teve impacto visual com alegorias bem acabadas, detalhistas, e uma comunidade aguerrida que gritou o samba de 2025. A escola, ainda que um pouco abaixo das expectativas criadas, conseguiu superar o problema do som da Sapucaí que prejudicou nos primeiros 30 minutos.
O desfile do Boi Vermelho teve impacto visual com alegorias bem acabadas, detalhistas, e uma comunidade aguerrida que gritou o samba de 2025. A escola, ainda que um pouco abaixo das expectativas criadas, conseguiu superar o problema do som da Sapucaí que prejudicou nos primeiros 30 minutos.
Imperatriz
A Imperatriz Leopoldinense pisou forte e se credenciou na luta pelo título. A escola de Ramos trouxe o enredo "Ómi Tútu ao Olúfon - Água fresca para o senhor de Ifón" na cultura iorubá em conto de visita de Oxalá ao reino de Xangô.
Impecável no conjunto plástico, como de costume nos trabalhos de Leandro Vieira, a agremiação da Zona Norte, que foi vice-campeã em 2024, confirmou todas as projeções de um grande desfile em meio à fase espetacular na construção dos carnavais. Explosão na Sapucaí.
A Imperatriz Leopoldinense pisou forte e se credenciou na luta pelo título. A escola de Ramos trouxe o enredo "Ómi Tútu ao Olúfon - Água fresca para o senhor de Ifón" na cultura iorubá em conto de visita de Oxalá ao reino de Xangô.
Impecável no conjunto plástico, como de costume nos trabalhos de Leandro Vieira, a agremiação da Zona Norte, que foi vice-campeã em 2024, confirmou todas as projeções de um grande desfile em meio à fase espetacular na construção dos carnavais. Explosão na Sapucaí.
Viradouro
Atual campeã do grupo especial e em busca da quarta estrela, a Viradouro também fez desfile forte, mas marcado por alguns erros no fim.
A escola de Niterói, que contou sobre Reis Malunguinho, líder do Quilombo do Catucá no início do século XIX, teve o samba muito cantado pelas arquibancadas. No entanto, na parte final, problemas de evolução complicaram um desfecho ideal para a confiança se manter no alto. A Viradouro fez bem, mas abaixo dos últimos carnavais.
A escola de Niterói, que contou sobre Reis Malunguinho, líder do Quilombo do Catucá no início do século XIX, teve o samba muito cantado pelas arquibancadas. No entanto, na parte final, problemas de evolução complicaram um desfecho ideal para a confiança se manter no alto. A Viradouro fez bem, mas abaixo dos últimos carnavais.
Mangueira
Uma das escolas mais tradicionais do Carnaval do Rio, a Mangueira trouxe para a Sapucaí um enredo sobre o povo bantu, principal grupo étnico oriundo da África, que foi escravizado no Brasil. A Comissão de Frente foi o principal destaque da agremiação que teve alguns problemas nas alegorias.
A Mangueira começou o desfile levantando o povo na Sapucaí com sua Comissão de Frente, que foi a que mais levantou o público no Sambódromo neste primeiro dia de desfiles do Especial. O trabalho contou com problemas de acabamento em algumas alegorias e também defeitos nos carros durante o desfile. A evolução da Mangueira também apresentou oscilações.
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