Val Marchiori mostra fotos da adolescênciaReprodução/Instagram

Por IG - Gente
Rio - Da série "do fundo do baú", Val Marchiori revelou aos seguidores fotos de antes da fama, de quando era pobre, morena e morava lá em Apucarana, no Paraná. Hoje loira, milionária, dona de mansões, de uma transportadora multinacional e de um patrimônio avaliado em mais de 20 milhões, a empresária recorre ao passado humilde para escrever um novo livro sobre sua vida.

"Não é de onde você veio ou o que você tem que irão definir o que vai ser. Só depende de você. Lembranças da minha infância, adolescência e da minha transportadora. Muito orgulho de tudo isso. O 'Livro da Minha Vida' já, já saindo. Com muito esforço e dedicação, me sinto realizada", escreveu ela no Instagram, dando a entender que pretende lançar mais um livro.
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Quem vê Val Marchiori ostentando tudo do bom e do melhor jamais poderia imaginar que ela comeu o pão que o diabo amassou para chegar onde está. A socialite nasceu pobre, passou fome e, sem teto, já morou de favor numa igreja de Apucarana, no Paraná, onde foi criada. De menina humilde, ela transformou as dificuldades em sonhos e deu a volta por cima.
Aos 21 anos, ganhou o seu primeiro R$ 1 milhão (“sem depender de ninguém, nem mesmo de um namorado rico”, frisa ela). Daí em diante, passou a viver uma vida de glamour, luxo e muito champanhe. Val decidiu compartilhar toda essa experiência vitoriosa com o público e ensinar o segredo da riqueza em “O livro de ouro da Val - sete passos para a riqueza e a prosperidade”, que lançou em 2015.
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“É um livro de autoajuda, que fala para o leitor ter forças para conseguir o que quer. Não importa se ele é pobre. Todo mundo pode e deve correr atrás para realizar os seus sonhos e não ficar se lamentando”, resumiu ela na época.
No livro, quase autobiográfico, Val conta começou a trabalhar aos 8 anos, após ver seus pais se separarem, num momento que ela classifica como "o mais difícil da sua vida”.
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A socialite também lembra que chegou a ficar sem teto para morar. “Vendi Avon, fui modelo, passei fome e fiquei sem teto. Morei com o meu pai até que um dia ele foi embora para o sítio, e eu tive que morar uns vinte dias numa igreja, lá em Apucarana. Não tinha para onde ir. Vivi de favor na casa de uma amiga e fui expulsa de lá, sem cartão, sem dinheiro. Mas em nenhum momento eu ficava reclamando. Isso me deu forças para eu querer ter a minha casa, o meu carro... Tudo isso me motivou”.
O momento de redenção aconteceu aos 20 anos, quando Val decidiu investir todo o dinheiro que ganhava como modelo e vendedora de cosméticos nos negócios do pai, um pequeno fazendeiro que tinha um caminhão para transportar gado e frango. “Entrei como sócia do meu pai e irmãos. Um ano depois, eu já estava ganhando o meu primeiro R$ 1 milhão. Dinheiro para mim foi uma necessidade, por isso eu comecei a gostar muito dele. Não tinha ninguém para me dar, meu pai não tinha condições, e eu comecei a buscar maneiras de tê-lo”.
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Outro momento marcante abordado no livro foi o dia em que Val voltou para casa da escola pública onde estava, à noite, sob um temporal. “Meu pai não foi me buscar. Todas as minhas amigas foram embora com os seus pais, de carro. Só eu que não. Eu fui embora na chuva, chorando... Foi ali que disse para mim mesma que um dia eu ia ter o meu carro para nunca precisar depender da carona de ninguém”.
O livro não aconselha as aspirantes à socialite a caçarem milionários para subir na vida. Val, de 41 anos, deixa claro que já era rica antes mesmo de se casar. “Quando eu me casei e engravidei, aos 30 anos, já era uma mulher rica. Já morava nos Jardins (SP), já tinha um apartamento, uma transportadora. Porque eu nunca quis depender de homem nenhum. É muito ruim depender de alguém. O bom é depender apenas de você. Quantas mulheres arrumam um marido rico, e o cara as abandona... elas não se prepararam na vida e acabam voltando para a estaca zero. Está aí a primeira dama do Brasil, Rosane Collor, que hoje está na pior, sem dinheiro para trocar o pneu do carro (risos)”, diz ela, que se separou no início do ano do empresário Evaldo Ulinski, pais dos seus gêmeos Eike e Victor.
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Em tempos de crise, ela vê o seu negócio indo de vento e popa e a geladeira, claro, cheia de champanhe. “O euro está muito caro. Em vez de eu comprar seis bolsas Chanel, compro três (risos). O champanhe continua na geladeira, graças a Deus. Estamos vivendo uma crise de confiança e política, mas no meu segmento de transporte, por exemplo, as exportações aumentaram muito, e eu continuo rica, hello!”.
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