Sentindo falta dos fãs, Pabllo diz que novo álbum serve como alívio para loucura que estamos vivendoDivulgação

Rio - No início do mês, uma discussão tomou conta das redes sociais: quem vai apresentar a versão brasileira de "RuPaul's Drag Race"? Xuxa foi anunciada como principal nome para apresentar a produção, que deve estrear em 2022, e dividiu opiniões por não ser ser uma pessoa da comunidade LGBTQIA+. Em entrevista, Pabllo Vittar emite sua opinião sobre o tema e fala também da dificuldade que drag queens encontram para estar na mídia.
"Eu sou a ponta do iceberg, tem muita coisa para acontecer ainda. A gente já caminhou muito, mas nossa se a gente olhar em volta, a gente vai enxergar tantos talentos. Muitas pessoas abriram as portas para mim. Se eu estou aqui hoje é porque muitas correram para que eu pudesse andar lindamente com a minha lace", começou a artista, que comandará o MTV MIAW 2021 ao lado de Rafael Portugal nesta quinta-feira.
Quanto à escolha da apresentação da versão brasileira do reality, Pabllo revela que acompanhou a discussão na web. "O que eu acompanhei na internet sobre toda essa discussão é que drag é uma arte para todos, não importa seu gênero e seu sexo, mas eu ficaria muito honrada se visse as drags que me inspiraram protagonizando esses espaços", continuou.
"Me deixaria muito feliz ver nomes, como Silvetty Montilla e Alexia Twister, que são pessoas de uma geração que abriram as portas para a nossa arte, que fizeram a diferença não só na minha vida, mas também na vida das meninas que estão começando agora e das que começaram comigo. Eu me sentiria representada, mas, ao mesmo tempo, eu digo que a arte drag é para todos", enfatizou Pabllo.