Rio - Filipe Ret está na mira da polícia após uma suposta distribuição de maconha em festa. O cantor relatou, através do Instagram Stories, no último domingo, que teve seu camarim todo revistado pelas autoridades antes de sua apresentação em Cuiabá, no evento 'É o Trap é o Funk'. O artista lamentou a situação e disse que tem sofrido perseguição.
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"A polícia foi direto no camarim, com aquela energia. Atrasou todo o evento, esvaziou o local, infelizmente PJ Huodini e Caio Luccass, dois artistas da Nada Mal, não puderam fazer o show. Não aconteceu nada, os caras (polícia) não encontraram nada, só foram para atrasar o evento, dois moleques super honestos perderam os shows deles por conta dessa mentalidade”, comentou Filipe.
Ele também afirmou ser vítima de perseguição. "Não tem como não pensar em perseguição. Perseguição ao gênero e aos artistas. Principalmente, eu, por motivos que vocês devem imaginar. Porque é o que parece".
O motivo da batida policial seria "à fiscalização de poluição sonora de questões extremas de pertubação de sossego público", nos municípios de Cuiabá e Várzea Grande. A organização do evento ainda informou que nada de ilícito foi encontrado no local. "Importante esclarecer também que, no evento nada de ilícito foi encontrado com o público, tampouco com seus organizadores, bem como não havia nenhum menor de idade no local [...] Por fim, todas as medidas administrativas e judiciais serão tomadas, e aproveitamos o ensejo para nos desculparmos por todo o constrangimento ocasionado", diz a nota.
Já era de conhecimento dos policiais que o cantor estaria hospedado em um resort em Angra dos Reis. Ao cumprirem o mandado para o local, foi encontrado com Ret certa quantidade de drogas. Um dos endereços que receberam a visita dos policiais civis foi a casa dele, em um prédio no Flamengo. O apartamento teve de ser aberto por um chaveiro, pois estava vazio. Na residência, a equipe apreendeu maconha e material para enrolar cigarros. A quantidade, contudo, não foi informada.