Teresa Austregésilo e Jô Soares em campanha publicitáriaReprodução Internet

Rio - Apesar do sucesso profissional e da fama, Jô Soares sempre manteve discrição sobre sua vida pessoal. O apresentador, que morreu aos 84 anos, na madrugada desta sexta-feira, em São Paulo, foi casado com a atriz Teresa Austregésilo de 1959 a 1979. Com ela, teve um filho: Rafael Soares, nascido em 1964, que era autista. Ele morreu aos 50 anos, em 2014, vítima de um câncer no cérebro
O humorista também viveu com a atriz Sylvia Bandeira, 12 anos mais nova que ele, de 1980 a 1983. No ano seguinte, ele começou a namorar a atriz Claudia Raia, que despontou em seu programa, "Viva o Gordo". O romance durou dois anos. Em uma entrevista, a atriz contou que Jô foi quem terminou o relacionamento.
"Jô me deu o grande fora da minha vida. Éramos apaixonados, mas ele era experiente, 30 anos mais velho do que eu, e achou que eu teria uma carreira ascendente e que, em algum momento, eu ia querer um homem mais novo e musculoso", revelou ela.
Jô também namorou a atriz Mika Lins e, em 1987, casou-se com a designer gráfica Flávia Junqueira Pedras Soares, de quem se separou em 1998. Mas, em entrevistas, ele já declarou inúmeras vezes seu amor por Flavinha.

"Ela foi um grande encontro na minha vida e também uma separação que não deu certo, porque a gente se encontra, se não diariamente, semanalmente. Estamos sempre juntos, então essa área do amor está preenchida, o que não exclui um namoro aqui ou ali, isso é outra coisa. Em nenhum momento eu sinto solidão. Tem sábado que eu passo o dia na cama, aí eu ligo para Flávia e brinco: ‘Estou numa depressão hoje...’. Eu escuto dizer que as pessoas quando estão deprimidas não saem da cama. Então, eu acho ótimo esse negócio de estar deprimido”, contou ele, em entrevista ao DIA, em 2013. 
Flávia foi a primeira pessoa a falar sobre a morte de Jô nas redes sociais. "Viva você, meu Bitiko, Bolota, Miudeza, Bichinho, Porcaria, Gorducho. Você é orgulho pra todo mundo que compartilhou de alguma forma a vida com você. Agradeço aos senhores Tempo e Espaço, por terem me dado a sorte de deixar nossas vidas se cruzarem. Obrigada pelas risadas de dar asma, por nossas casas do meu jeito, pelas viagens aos lugares mais chiques e mais mequetrefes, pela quantidade de filmes, que você achava uma sorte eu não lembrar pra ver de novo, e pela quantidade indecente de sorvete que a gente tomou assistindo", escreveu.