Gal CostaJulia Rodrigues
Vídeos! Relembre os principais sucessos de Gal Costa
Cantora faleceu aos 77 anos na manhã desta quarta-feira
Rio - Gal Costa, que faleceu aos 77 anos, na manhã desta quarta-feira, em sua casa, em São Paulo, deixou um grande legado na música popular brasileira. Com mais de 50 anos de carreira, a artista lançou 43 álbuns, 12 DVDs, participou de 16 especiais na televisão, foi indicada cinco vezes ao Grammy Latino e venceu o Prêmio da Música Brasileira, em 2016, na categoria melhor cantora. Entre os principais sucessos da baiana estão as músicas "Baby", "Meu nome é Gal", "Vapor Barato", "Chuva de Prata", "Meu bem, meu mal", "Pérola Negra" e "Barato total".
Ouça abaixo:
Baby
Meu Nome é Gal
Chuva de Prata
Meu Bem, Meu Mal
Pérola Negra
Barato Total
Vapor Barato
Trajetória de Gal Costa
Maria da Graça Costa Penna Burgos nasceu no dia 26 de setembro de 1945, em Salvador, na Bahia. A artista trabalhou em uma loja de discos em Salvador, onde conheceu o cantor João Gilberto. Em 1963, ela foi apresentada a Caetano Veloso por sua amiga Dedé Gadelha, que na época era casada com o cantor.
Em 1964, Gal participou da inauguração do Teatro Vila Velha, em Salvador, ao lado de nomes como Caetano, Gilberto Gil, Maria Bethânia, Tom Zé, entre outros. A artista ainda utilizava o nome Maria da Graça quando lançou "Eu vim da Bahia", de Gilberto Gil, em 1965.
Gal Costa era cantora e compositora e um dos grandes nomes da Tropicália e da MPB. Ela gravou, em 1968, duas músicas do álbum "Tropicália ou Panis et Circencis", lançado por ela, Caetano, Gilberto Gil, Nara Leão, Os Mutantes e Tom Zé. A cantora também participou, no mesmo ano, do Festival de Música Popular Brasileira da TV Record, em que conquistou o terceiro lugar com a música "Divino Maravilhoso".
No ano seguinte, a cantora lançou o álbum "Gal Costa", com canções de Roberto Carlos e Erasmo. Durante o período da Ditadura Militar, a artista se firmou como uma das representantes do tropicalismo enquanto seus parceiros Gil e Caetano estavam no exilados. Ela gravou ao vivo o álbum "Fa-Tal: Gal a Todo Vapor", em 1971, que foi um marco e a consolidou como voz da contracultura brasileira no período do regime militar. Em sua carreira, Gal lançou 43 álbuns e 12 DVDs e participou de 16 especiais na televisão.