Cauã Reymond fala sobre terremoto na Indonésia: ’Matou dezenas de pessoas’Reprodução Internet

Rio - O ator Cauã Reymond, de 42 anos, fez um relato nas redes sociais depois de um terremoto atingir Jacarta, na Indonésia, país em que o ator está passando férias acompanhado pela mulher, Mariana Goldfarb. "Fala pessoal, eu soube agora que teve um terremoto em Jacarta, matou dezenas de pessoas, infelizmente. Muito triste. Aqui onde a gente está não aconteceu nada, mas estamos sem sinal", disse. 
"Então pegamos um barco até um outro lugar pra poder falar com as pessoas do Brasil, ter notícias da minha filha, trabalho... Espero que esteja tudo bem por aí. Torcer pra essa tempestade passar e a gente voltar a ter internet. Um beijo pra todos e saúde", finalizou Cauã.
Entenda
O terremoto ocorrido na Indonésia nesta segunda-feira, 21, deixou pelo menos 162 mortos e centenas de feridos. A informação foi confirmada pelo governador da província de Java Ocidental, Ridwan Kamil, a mais afetada pelo tremor. O epicentro do terremoto foi registrado perto da cidade de Cianjur, que fica 110 quilômetros ao sudeste de Jacarta, de acordo com o Centro Geológico dos Estados Unidos (USGS).
Adam, um porta-voz da administração da cidade de Cianjur em Java Ocidental, que como muitos de seus compatriotas não tem sobrenome, confirmou esse balanço. No entanto, a agência indonésia de gestão de desastres ainda fala de 62 mortes.
Segundo a agência, mais de 2 mil residências foram danificadas e mais de 5 mil habitantes foram resgatados. Anteriormente, Ridwan Kamil havia afirmado que a eletricidade havia sido parcialmente restaurada à noite, mas sem especificar se isso acontecia devido a geradores ou porque a rede elétrica estava funcionando.
Por enquanto, as autoridades relataram pelo menos 700 feridos, mas alertaram que o saldo pode ser muito maior. Agus Azhari, de 19 anos, estava com sua mãe idosa na casa da família quando a sala foi destruída em questão de segundos. As paredes desabaram parcialmente, assim como o telhado. "Agarrei minha mãe pela mão e corremos para fora", explicou o jovem. "Ouvi pessoas gritando e pedindo ajuda em todos os lugares ao meu redor", disse à AFP.