Marcos Mion faz duras criticas ao governo do Estado de São Paulo por vetar projeto de lei que torna vitalício o laudo de autismoReprodução Internet
O apresentador Marcos Mion colocou a boca no trombone na noite desta quinta-feira (9)! Ele fez duras critica à decisão tomada pelo governo do Estado de São Paulo sobre vetar o projeto de lei que torna os laudos de autismo vitalícios.
Em um vídeo publicado no Instagram, Mion apresentou um print de uma matéria que noticiava a decisão do governo e disse: "É um dos maiores desserviços que eu já vi na minha vida. [...] Isso é um absurdo, gente. [...] Que tristeza ouvir isso. Ainda mais depois de tantos anos falando sobre o autismo em todos os microfones que eu consigo".
O apresentador seguiu criticando o governador de São Paulo, Tarcísio Freitas: "Que fique claro. Autismo não é uma doença, governador, e, por isto, não tem cura. Não passa igual uma dor de cabeça, que você toda um remédio e já era".
Marcos Mion, que tem um filho autista, seguiu dizendo que o diagnóstico de autismo é vitalício: "Se o diagnóstico é TEA (Transtorno do Espectro Autista), ele é vitalício. E eu estou falando de um diagnostico sério, feito por especialistas depois de várias avaliações".
O apresentador ainda deu um toque em Tarcísio de Freitas: "Então, governador, ainda dá tempo de voltar atrás, tá? [...] a comunidade está revoltada. Parece um descaso". Mion finalizou dizendo que continuará na luta pelo reconhecimento e pelo respeito.
Na legenda do vídeo, o pai de Romeo escreveu: "Atenção @tarcisiogdf e @governosp essa declaração de hoje faz voltar mil casas na evolução pelo respeito, reconhecimento e conscientização. Mas ainda da tempo de voltar atrás. É o que toda comunidade autista está esperando. Confiamos que vocês tomarão a decisão correta, afinal nunca é tarde para lutar por respeito. Nós somos milhões de pessoas. Nos ouça, nos enxergue."
O projeto de lei, do deputado Paulo Corrêa Júnior, vetado pelo governo de Tarcísio de Freitas determinava validade vitalícia dos laudos médicos que confirmam o autismo. Como justificativa para o veto, foi dito que: "Diagnosticado precocemente até os cinco anos e onze meses de idade, é mutável, podendo mudar tanto de gravidade como até mesmo deixar de existir"
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