Selena Gomez em cena de ’Emilia Pérez’Reprodução/Instagram

Rio - Selena Gomez, de 32 anos, se manifestou durante o Festival Internacional de Cinema de Santa Bárbara (SBIFF), realizado no último domingo (09) sobre as polêmicas envolvendo o filme "Emilia Pérez". A intérprete de Jessi afirmou que a produção foi ofuscada pelas controvérsias. 
"Parte da magia desapareceu. Escolho continuar orgulhosa do que fiz e sou grata por essa oportunidade. Vivo sem arrependimentos e faria esse filme várias vezes se possível. Foi incrível que alguém tenha visto algo em mim que vai além do que as pessoas normalmente esperam. O diretor confiou no meu potencial, e isso significou muito para mim. Pude mostrar que sou capaz de explorar novos caminhos na minha carreira, e espero que essa seja apenas a primeira de muitas experiências no cinema", afirmou.
Falas Preconceituosas
Protagonista de "Emilia Pérez", Karla Sofía Gascón teve diversos tweets recuperados por internautas após acusar a equipe de Fernanda Torres e a produção de "Ainda Estou Aqui" de alimentar ódio contra ela. O filme em que a espanhola atua recebeu 13 indicações ao prêmio, enquanto "Ainda Estou Aqui" concorre em 3, sendo uma delas a de Melhor Atriz para a filha de Fernanda Montenegro.
No caso da morte de George Floyd em 2020, Karla Sofía chamou a vítima de "drogado e traficante". Já em 2021, quando manifestantes colombianos usaram cordas para amarrar e derrubar a estátua de Cristovão Colombo em Barranquilla, na Colômbia, a atriz disparou: "Esses idiotas de merda, filhos de escravizadores, de imigrantes, de assassinos tribais, são os ignorantes da história...".
Com a repercussão, a atriz disse ser alvo de uma onda de ataques devido às indicações na premiação. "Eles venceram. Conseguiram o que queriam: manchar minha existência com mentiras ou coisas tiradas de contexto. Qualquer um que me conheça sabe que não sou racista (e, para quem se surpreender, uma das pessoas mais importantes da minha vida atualmente, e que mais amo, é muçulmana). Não sou qualquer outra coisa pela qual fui julgada e condenada sem direito a defesa, sem chance de explicar minha verdadeira intenção".