Rodrigo BocardiReprodução / Instagram
Outra demissão que pegou o público de surpresa foi a de William Waack, que na época era o âncora do "Jornal da Globo". Em dezembro de 2017, o jornalista foi demitido da emissora após um áudio com comentários racistas ser vazado nas redes sociais. Na gravação, o apresentador se irrita com um motorista. "Tá buzinando por que, seu m*rd* do c*c*t*? Não vou nem falar, porque eu sei quem é... É preto. É coisa de preto!", disse o jornalista na época. Atualmente Waack é âncora da CNN Brasil.
Em 2019, Mauro Naves, um dos principais nomes do jornalismo esportivo, foi desligado após se envolver em uma polêmica com o jogador de futebol Neymar e a modelo Najila Trindade. Na época, ela acusou o atleta de estupro, mas ele foi inocentado. O anúncio da demissão foi feito por William Bonner durante o "Jornal Nacional". A emissora explicou que o Naves encaminhou contatos de Neymar pai para o primeiro advogado que representou a modelo, o que contrariava as diretrizes da empresa.
No mesmo ano, Dony De Nuccio, que apresentava o "Jornal Hoje", pediu demissão após se envolver em um escândalo com uma instituição financeira. O jornalista recebeu mais de R$ 7 milhões ao realizar "road shows telepresenciais", vídeos, cartilhas e palestras para o banco Bradesco. Um dos pilares dos princípios editoriais da Globo é a isenção jornalística. Por isso, as atividades de Dony para a instituição financeira contrariaram as regras da emissora.
Em 2023, Cecília Flesch, que comandava o "Em Ponto", da GloboNews, foi demitida após criticar a emissora. Durante entrevista ao podcast "É Noia Minha?", a jornalista disse que o canal estava "um saco", além de contar que ela e alguns colegas chamavam a emissora de "RivoNews", referência ao remédio Rivotril.
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