Tiago Leifert participa do ’The Noite’Rogerio Pallatta/ SBT

Rio - Tiago Leifert, de 44 anos, foi o primeiro entrevistado da 12ª temporada do "The Noite", do SBT, comandado por Danilo Gentili, na noite desta segunda-feira (3), e falou sobre sua saída da TV Globo. O narrador explicou que a decidiu deixar a emissora para passar mais tempo com a filha, Lua, de 4 anos, fruto de seu relacionamento com Daiana Garbin. 
"Tem uma frase do filme 'Batman: O Cavaleiro das Trevas' que diz que ou você morre herói ou vive o suficiente para se tornar vilão. Eu adoro essa frase. Acho que ela é muito verdadeira em muitas situações da vida. Quem está exposto tem altos e baixos, momentos de herói e vilão. Cheguei em um momento em que achei que já tinha feito de tudo, estava super bem e feliz. Aí falei: 'Pô, talvez este seja o momento de fazer outras coisas'. Fiquei muito tempo lá e queria ser o dono do meu tempo, ficar mais com a minha filha. Ela ainda não tinha sido diagnosticada (com retinoblastoma), isso aconteceu alguns dias depois", afirmou.
Devido a doença da filha, o apresentador precisou parar de trabalhar antes do previsto. "Eu já tinha decidido e anunciado. O motivo era poder ficar mais tempo com ela, mas o fato de ter desaparecido do ar aconteceu de forma inesperada. Iria gravar o 'The Voice' e, na véspera, minha filha foi diagnosticada. Tive que interromper tudo de repente. A demora para voltar a trabalhar em projetos grandes, como este agora no SBT, também aconteceu porque ainda não era o momento. Ela está em tratamento, está bem, mas é uma doença muito traiçoeira, então estamos sempre atentos. Mas agora ela já está em uma fase melhor, e eu posso voltar a trabalhar", relatou. 

Leifert também falou sobre o estado de saúde da pequena. "Hoje, a Lua está em tratamento. Estamos sempre atentos. As intervenções já estão mais espaçadas, então ela consegue ter uma vida de criança normal entre um procedimento e outro". 
BBB
Na atração, Tiago comentou a experiência de comandar o "Big Brother Brasil", entre 2017 e 2021, e disse  que o reality show lhe deu mais popularidade. "O Big Brother é muito grande. Acho que, no mundo, não tem o impacto que tem aqui no Brasil", opinou o jornalista, que relatou a paixão das pessoas pelo programa. 

"O Big Brother e o futebol mexem com a paixão das pessoas. Descobri que no BBB as pessoas são mais apaixonadas do que no futebol. Eu achava que não, mas a torcida é mais fanática. É uma maluquice aquilo e temos que entender que mexe muito com as pessoas".