Como evitar problemas cardiovasculares ao tomar a pílula anticoncepcional Reprodução

Olá, meninas!
A pílula foi um marco para a liberdade sexual da mulher, isso todos já sabem. Mas, apesar da importância desse método anticoncepcional, alguns cuidados precisam ser tomados. Por isso, hoje fazemos um alerta sobre o uso da pílula. Quem explica tudo sobre o assunto para a gente é o cardiologista Fabiano Barcellos, especialista em Hipertensão e Checkup.
- A pílula é de extrema importância para as mulheres. Mas para usá-las, é preciso cuidado e orientação. Sabemos que existem tipos de anticoncepcionais que são feitos só de progesterona e outros que tem estrogênio e progesterona. Esse último, aumenta o risco de formação de coágulos e trombos e deve ser utilizado com prescrição médica - explica o cardiologista.
A trombose é caracterizada pela formação de coágulos nos vasos sanguíneos e atinge, frequentemente, a região das pernas, impedindo a fluidez do sangue. No entanto, ela também pode afetar outras áreas do corpo.
- Fisiologicamente esses hormônios do anticoncepcional podem favorecer o surgimento de trombos, principalmente em mulheres que fazem o uso da pílula associados ao cigarro - destaca o especialista.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), no Brasil, existe uma incidência de um a dois casos de trombose a cada mil habitantes ao ano, podendo atingir o número de até 400 mil casos anuais.
- Mas o que o trombo pode causar? Ele entope artérias coronárias podendo causar infartos e derrames (AVCs), então isso aumenta a chance de problemas cardiovasculares muito sérios e neurológicos também. Por isso, para as mulheres que usam anticoncepcionais é importante pesquisar e conversar com seu médico, para saber se você tem predisposição ao problema, hereditariedade, e selecionar qual o tipo de anticoncepcional pode tomar - finaliza Fabiano.
A trombose venosa é o tipo mais comum entre a população, mas há também casos de coágulo de sangue em artérias, que colaboram para o desenvolvimento da trombose arterial. Em episódios mais graves, há situações em que o coágulo pode atingir pulmão, coração e cérebro, causando embolia pulmonar, infarto ou acidente vascular cerebral (AVC).
Conforme a Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), no Brasil, existe uma incidência de um a dois casos de trombose a cada mil habitantes ao ano, podendo atingir o número de até 400 mil casos anuais.
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