Como Marina Ruy Barbosa! Saiba o que analisar antes de casarReprodução

Olá, meninas!
A atriz Marina Ruy Barbosa, de 29 anos, revelou que decidiu morar com o noivo, o empresário Abdul Fares, 40, para vivenciar o cotidiano do relacionamento antes de subir ao altar. Segundo a artista, a ideia é fazer um ‘test-drive’ do convívio a dois – e ela pode estar no caminho certo!
Um estudo feito pelo professor Paul Amato, do Departamento de Sociologia da Universidade da Pensilvânia, revelou que casais que oficializam a união antes de completarem um ano de namoro têm cerca de 40% mais chances de se divorciar do que aqueles que tiveram antes um relacionamento de dois anos ou mais. Afinal, um convívio maior antes pode fazer o casamento ter sucesso?
“Os dados são estimativas importantes, mas não existe uma fórmula universal, até porque cada casal tem suas particularidades. Entretanto, a decisão de se vincular formalmente a outra pessoa exige maturidade e profundidade na relação, o que só se consegue com maior tempo de convívio e conhecimento sobre o outro”, explica a terapeuta sexual Claudia Petry.
Sendo assim, para não tomar nenhuma atitude precipitada, confira as reflexões abaixo e veja se está pronta para uma vida a dois:
O sexo é ótimo?
Um estudo realizado na Alemanha investigou a vida sexual de mais de mil casais, focando em diversos aspectos como frequência sexual e a qualidade do relacionamento. Foi constatado que após os primeiros dois anos de convivência, os casais tendem a ter uma redução na atividade sexual, realizando, em média, cinco vezes a menos por mês.
“Ou seja, se no ápice do namoro você já sente que não há compatibilidade no sexo, imagine após anos de casamento, quando a tendência é diminuir a frequência e a disposição sexual?”, destaca Claudia Petry.
A diferença de idade é muito grande?
Uma pesquisa da Universidade de Emory, nos Estados Unidos, revelou que casais com uma diferença de idade de 5 anos ou mais apresentam um aumento de 18% nas chances de divórcio, em comparação aos que têm idades próximas. Para casais com uma diferença de 10 anos, a probabilidade aumenta para 39%. Mas, se a diferença for de pelo menos 20 anos, as chances chegam a 95%. Todo relacionamento tem desafios, mas namorar alguém de uma geração diferente traz suas próprias complicações.
“Essa discrepância reflete estágios de vida diferentes. Cada um está vivenciando sua própria jornada, com outras realidades econômicas, profissionais e sociais. Essas diferenças vão se manifestando na rotina, desde escolher um filme para assistir, ou frequentar lugares e conviver com pessoas que não têm nada a ver com você”, explica a psiquiatra Danielle H. Admoni.
Há outro desafio: a diferença de idade pode interferir no sexo, envolvendo desejo, preferências sexuais, questões biológicas/fisiológicas e até tabus. Claudia Petry ressalta que os homens, geralmente, atingem seu auge sexual por volta dos 20 anos, devido ao aumento nos níveis de testosterona, enquanto as mulheres tendem a atingir seu ápice entre 30 e 40 anos.
Ambos querem filhos?
Quando um dos dois quer filhos e o outro, nem pensar, a questão se torna bem complicada, pois, uma vez casados, cada qual com sua opinião formada, é enorme a chance de ocorrer crises lá na frente (e até mesmo uma separação dolorida).
“Claro que um dos dois pode mudar de ideia, mas é um risco que não se deve correr. Sejam firmes e claros quanto aos seus objetivos, sem deixar falsas expectativas. Portanto, se o seu maior sonho é constituir uma família, talvez a melhor saída seja terminar o namoro, por mais que vocês se amem. Afinal, ter um filho não é uma decisão que pode ser negociada em um casamento”, pondera a psicóloga Monica Machado.
Vocês são muito diferentes?
Parece ser lenda que os opostos se atraem. Um estudo divulgado no jornal Nature Human Behaviour indica que, na realidade, pessoas com características semelhantes têm maior probabilidade de se sentirem atraídas uma pela outra.
“Se houver diferenças importantes relacionadas a valores, interesses e objetivos de vida, a preocupação com a compatibilidade a longo prazo pode surgir. Por isso, tentem criar planos colaborativos, fortalecer o que vocês têm em comum e descobrir juntos novas experiências”, orienta Danielle Admoni.
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