Renner comunicou ao mercado que sofreu um ataque cibernético criminoso em seu ambiente de tecnologia da informaçãoMarcos Gouvea
Renner afirma não ter pago resgate por dados após ataque cibernético
Varejista diz não ter tido nenhum contato com os autores do ataque, assim como não realizou negociações com os responsáveis
A Lojas Renner afirmou não ter pago resgate de qualquer espécie por dados após o ataque cibernético sofrido pela empresa no último dia 19 de agosto. Em atualização divulgada nesta terça-feira, 24, a varejista diz não ter tido nenhum contato com os autores do ataque, assim como não realizou negociações com os responsáveis.
A empresa reiterou que os principais bancos de dados permanecem preservados. Além disso, informou que neste momento, todos os sistemas prioritários já estão operacionais. Segundo o comunicado, as lojas permaneceram abertas e operando durante todo o tempo desde o ataque, com indisponibilidade de apenas alguns processos por algumas horas da quinta-feira. A operação de e-commerce foi restabelecida nos sites na manhã do dia 21 (sábado) e, nos aplicativos, no dia 22 (domingo).
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"As equipes permanecem mobilizadas de acordo com o plano de proteção e recuperação, com todos os seus protocolos de controle e segurança, e com um trabalho de apuração, documentação e investigação sobre o ocorrido", escreve a Lojas Renner no documento agora divulgado.
Essa é a primeira atualização da companhia sobre o tema na CVM desde sexta-feira, 20, pela manhã, quando lançou um comunicado dizendo que suas equipes continuavam trabalhando para restabelecer o e-commerce após o ataque cibernético que retirou os sistemas do ar.
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