Gestão de Guedes tem sido bastante comedida quanto à gastos emergenciais Divulgação
Guedes diz que Brasil passa por pior momento de inflação, que deve desacelerar
Ministro destacou que sua equipe foi bem sucedida em não transformar os gastos transitórios com a pandemia de covid-19 em permanentes
O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o Brasil atualmente passa pelo pior momento de inflação, mas que deve terminar o ano entre 7,5% e 8%, voltando ao topo da banda de inflação em 2022, se aproximando de 4% em 2022.
Guedes, em evento do Credit Suisse, comentou sobre a independência formal do Banco Central, que tem o objetivo de controlar a "inflação transitória". E disse que a outra parte do trabalho será feita pelo Ministério da Economia, que tem lutado uma batalha diária a favor do compromisso fiscal. "Acho que vamos ser bem sucedidos em conter inflação. Também temos gatilhos fiscais em todos os entes federativos."
O ministro ainda destacou que sua equipe foi bem sucedida em não transformar os gastos transitórios com a pandemia de covid-19 em permanentes, citando que os gastos em proporção do PIB devem terminar o governo em 17,5%, aquém do início da administração Bolsonaro.
Quanto ao déficit primário em relação ao PIB, Guedes repetiu que deve terminar este ano em 1,5% e 2022 em 0,3% ou "até mesmo zero".
Guedes ainda citou novamente a criação de empregos formais e que os informais estão voltando com a vacinação massiva.
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