Movimentação no comércio da Saara, no Centro do RioReginaldo Pimenta / Agencia O Dia
Os números mostram que as lojas registraram vendas negativas: menos 5,2% nos produtos do Ramo Mole (bens não duráveis) e menos 6,3% no Ramo Duro (bens duráveis). No ano passado, também com desempenho negativo, os números foram de menos 7% no Ramo Mole e menos 9,2% no Ramo Duro.
De acordo com os lojistas, além da pandemia e do desemprego, as principais causas desse desempenho negativo foram a violência, o grande número de camelôs, o aumento brutal de moradores em situação de rua e a sujeira. Esses fatores afastaram o consumidor do Centro da cidade, "que se tornou um verdadeiro deserto, influenciando decididamente no desempenho das vendas, além do fechamento de vários estabelecimentos comerciais", afirmaram as entidades.
"Neste contexto adverso que estamos vivendo por conta da pandemia, que alterou o comportamento de consumo das pessoas e obrigou o comércio a cumprir uma série de restrições, impostas por vários decretos municipais e estaduais que vem penalizando o setor, tudo isso castiga ainda mais os lojistas do Centro da Cidade, que se transforma num grande dormitório, afastando os consumidores", disse Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio e do SindilojasRio.
Segundo ele, as entidades têm feito diversas gestões junto às autoridades no sentido de coibir a violência, os camelôs e os moradores de rua, que tomam conta do Centro. "Isso poderia amenizar o prejuízo dos lojistas e revigorar o comércio do Centro", finalizou Aldo.
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