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Ministro do Trabalho se reunirá no dia 16 para debater proposta com médicos peritos do INSS
Representantes da Associação Nacional dos Peritos Médicos Federais (ANMP) se reuniram com Onyx Lorenzoni, além do presidente do INSS e secretário de Previdência, e aguardam confiantes novo encontro
Brasília - Após as recentes paralisações dos peritos médicos, representantes da Associação Nacional dos Peritos Médicos Federais (ANMP) se reuniram com o Ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, com o presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), José Oliveira, e com o secretário de Previdência, Leonardo Rolim, para tratar sobre as reivindicações que mobilizaram nos dias que os servidores cruzaram os braços. Uma nova reunião está prevista para ocorrer na semana que vem, no dia 16, com o ministro.
De acordo com a ANMP, os representantes do governo ouviram atentamente a análise dos diretores sobre 'o atual contexto caótico em que está inserida a carreira".
"Como resposta imediata ao movimento realizado pela categoria, o ministro convidou a diretoria da ANMP a participar de uma nova reunião presencial na próxima quarta-feira, 16, na qual irá apresentar o posicionamento oficial e detalhado do Governo sobre todas as reinvindicações da carreira", informou, em nota.
A associação afirma que recebeu essa sinalização de modo positivo e está confiante de que, já nos próximos dias, sejam adotadas medidas favoráveis à perícia médica federal.
Os peritos médicos fizeram paralisações nos dias 31 de janeiro e 8 e 9 deste mês pela recomposição salarial de 19,99%, como outras categorias de servidores federais que pressionam o governo de Jair Bolsonaro (PL).
Além disso, a categoria pede pela abertura imediata de concurso público para a recomposição dos quadros da carreira, cuja defasagem chega a 3 mil servidores, fim da “teleperícia” e de análises documentais como o “Docmed”, direito de feriados, pontos facultativos e recessos sem estar atrelado ao agendamento do INSS, readequação das agências da Previdência Social que foram reabertas de modo precipitado e sem as condições sanitárias adequadas, distribuição igualitária de agendamentos entre os peritos de ambos os turnos (matutino e vespertino), reinstituição do controle centralizado dos agendamentos de todo o país, edição do decreto regulamentador da carreira, entre demais pontos.
Atualmente, há 3,2 mil peritos ativos no Brasil, sendo que apenas 2 mil têm agenda aberta diariamente.
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