Programa AuxÃlio BrasilMarcello Casal Jr/Agência Brasil
Ministério da Cidadania aponta que 83% das famílias atendidas pelo Auxílio Brasil são chefiadas por mulheres
Segundo dados da pasta, das 18 milhões de famílias atendidas, cerca de 15 milhões são chefiadas por mulheres que recebem até R$ 400
As mulheres representam 83% das pessoas contempladas com o Auxílio Brasil, programa de transferência de renda para famílias em vulnerabilidade social e que substituiu o Bolsa Família. Segundo dados do Ministério da Cidadania, das 18 milhões de famílias atendidas, cerca de 15 milhões são chefiadas por mulheres que recebem até R$ 400.
No levantamento, a pasta ainda apontou que o programa do governo federal atende diretamente mais de 29 milhões de mulheres de até 60 anos. Dentro do programa, foram repassados ainda mais de 500 mil benefícios voltados para gestantes.
Em relação ao Auxílio Gás, auxílio para as famílias de baixa renda comprar botijão de gás de 13 kg no valor de R$ 52, em fevereiro foram pagos 4,7 milhões de benefícios a famílias com responsáveis familiares femininos.
Outra ação com protagonismo feminino é o Criança Feliz. Presente em 2.928 municípios brasileiros, nos 26 estados e no Distrito Federal, o programa atende gestantes, crianças de até três anos e suas famílias, além de crianças de até seis anos e suas famílias beneficiárias do Benefício de Prestação Continuada (BPC). O Criança Feliz chega, ainda, a crianças de até seis anos afastadas do convívio familiar em razão da aplicação de medida de proteção.
Neste ano, o Criança Feliz superou a marca de 60 milhões de visitas domiciliares realizadas, estimulando o desenvolvimento cognitivo, motor e afetivo de meninos e meninas. Segundo informações da Secretaria de Atenção à Primeira Infância do Ministério da Cidadania, o Criança Feliz está com adesão ativa em 3.027 municípios e acumula 1,59 milhão de indivíduos visitados em 1,34 milhão de famílias. São 1,28 milhão de crianças e 323 mil gestantes.
“Com seu protagonismo diário à frente de suas famílias, as mulheres representam a dimensão mais fiel de que o novo programa de transferência de renda do governo federal abre portas para a emancipação, para a liberdade, para a redução de desigualdades e para a criação de oportunidades”, afirmou o ministro da Cidadania, João Roma.
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