Banco CentralMarcello Casal Jr/Agência Brasil
Nesta segunda, o BC informou que esta semana não haverá divulgação das estatísticas econômico-financeiras de fevereiro, como estava previsto, e que as datas serão publicadas "oportunamente". A entidade diz ainda que "reconhece o direito dos servidores de promoverem manifestações organizadas" e "confia na histórica dedicação, qualidade e responsabilidade dos servidores e de seu compromisso com a Instituição e com a sociedade".
No sábado, Roberto Campos Neto, presidente da autarquia, participou de uma reunião com os servidores, mas o encontro foi classificado como um "fiasco" pela categoria já que nenhuma proposta oficial foi feita e nenhuma das partes conseguiu estabelecer um acordo. Os funcionários, agora, aguardam uma nova reunião com Neto e ministros do Governo Bolsonaro.
O presidente do Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal), Fábio Faiad, disse que a greve dos servidores do BC será feita respeitando a lei de serviços essenciais, mas reforçou que funções como o Pix não se encontram dentro do escopo dessa lei, portanto, podem sofrer paralisações parciais e até totais.
O objetivo da mobilização é um reajuste salarial para os servidores do Banco Central, bem como a Reestruturação de Carreira de Analistas e Técnicos. As paralisações diárias serão complementadas com atrasos na divulgação ao mercado no boletim Focus e de diversas Taxas.
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