Brasil cria 136 mil empregos com carteira assinada em março, segundo o Caged
Número é menor do que os 153.431 postos novos gerados no mesmo período do ano passado. No primeiro trimestre, o Brasil teve saldo positivo de 615.173 vagas de trabalho
Saldo de março do Caged último foi resultado de 1.953.071 contratações menos 1.816.882 de demissões - Marcello Casal JrAgência Brasil
Saldo de março do Caged último foi resultado de 1.953.071 contratações menos 1.816.882 de demissõesMarcello Casal JrAgência Brasil
O Brasil fechou o mês de março com a criação de 136.189 empregos formais, segundo balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) apresentado nesta quinta-feira (28) pelo Ministério do Trabalho e Previdência. O número é menor do que os 153.431 empregos novos gerados em março do ano passado. No primeiro trimestre, o Brasil teve saldo positivo de 615.173 vagas de emprego com carteira assinada.
O saldo de março último foi resultado de 1.953.071 contratações menos 1.816.882 de demissões. O estoque de empregos formais, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos no país, encerrou março 41,2 milhões de empregados, variação de positiva de 0,33% em relação ao mês anterior. No acumulado do ano de 2022, foi registrado saldo de 615.173 empregos, decorrente de 5.820.897 admissões e de 5.205.724 desligamentos.
O ministro do Trabalho e Previdência, José Carlos Oliveira, destacou que é o terceiro mês consecutivo que se verifica o crescimento na criação de novos empregos e o acumulado do trimestre – mais de 615 mil novos empregos. "Nos permite sonhar em um número acumulado no final de 2022 superior àquele que havíamos programado, que era cerca de um milhão de novos empregos", disse.
Atualmente, existem 311.280 trabalhadores intermitentes contratados no Brasil. No acumulado do ano foram gerados 18.574 postos de trabalho na categoria do trabalho intermitente. Para o mês de março 6.942 novas vagas foram criadas.
“A modalidade do contrato intermitente pouco foi afetada pela pandemia. Ao contrário, devido as suas próprias características de exercício sem um caráter contínuo, permitiu ao trabalhador uma fonte de renda concomitante a uma menor chance de desligá-lo, a partir de eventuais reduções da atividade produtiva da empresa, verificadas em ondas diferentes nesse período, explica o Secretário de Trabalho da pasta, Luís Felipe Batista de Oliveira.
O setor de Serviços foi o grande destaque do mês, com a geração de 111.513 mil novos postos de trabalho formais, distribuídos principalmente nas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (39.575). Destaque também para a construção que teve um saldo no mês de (25.059). E para a indústria que apresentou (15.260) novas vagas de emprego.
Aumento de emprego formal também ocorreu no setor de comércio, com saldo de (352) novos postos de trabalho formais.
Para o ministro Oliveira, a recuperação do emprego no Brasil é ampla e alcança 23 dos 27 dos estados, nas diferentes atividades econômicas do país. "Isso está sendo possível graças à política de desburocratização e incentivos dados pelo governo do presidente Jair Bolsonaro", disse ele. As regiões que mais se destacam na geração de empregos são Sudeste e Sul e os estados que mais abriram postos de trabalho foram São Paulo (34.010 postos); Minas Gerais (27.452 postos) e Rio Grande do Sul (13.744 postos).
De acordo com os dados do Novo Caged, o salário médio de admissão em março de 2022 foi R$ 1.872,07. O valor é menor que o registrado em fevereiro, com um decréscimo de R$ 38,72, o que equivale a uma variação de -2,03%. É o terceiro mês seguido que o salário médio de admissão vem caindo no país.
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