Procon Carioca cobra esclarecimentos da Ferrero do Brasil após proibição de comercialização de produtos KinderDivulgação
No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária proibiu a comercialização, distribuição e importação de diversos produtos fabricados pela fornecedora, tendo em vista o alerta internacional de recolhimento dos produtos Kinder fabricados por Ferrero Ardennes S.A, de Arlon, Bélgica. E desde o último dia 27 de abril, a lista de produtos proibidos foi ampliada pela Anvisa.
O Instituto Municipal de Proteção e Defesa do consumidor solicitou que a Ferrero do Brasil esclareça quais produtos da fornecedora estão com suspeita ou apresentaram resultado positivo para a bactéria salmonela; desses produtos, quantos foram importados para comercialização no Brasil, quantos produtos proibidos ainda estão em circulação no Brasil, quais medidas foram e estão sendo tomadas para cessar o consumo dos produtos contaminados pela salmonela no Brasil e quantos consumidores registraram reclamações nos canais de atendimento da fornecedora, entre outros. A empresa tem prazo de cinco dias para apresentar esclarecimentos ao Procon Carioca.
Procurada, a Ferrero Brasil, em nota, se se pronunciou sobre o caso. Confira abaixo na íntegra:
A empresa informa que tem mantido diálogo constante com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, e comunicou às autoridades sua decisão de proceder a um recall voluntário e preventivo de qualquer versão do produto KINDER SCHOKO-BONS, fabricados na Bélgica.
Apesar de a companhia não importar nem comercializar este produto no País, tomamos conhecimento de que uma empresa terceira, com a qual não mantemos relação comercial, importou de forma independente SCHOKO-BONS que fazem parte de recall conduzido no exterior e, assim, podem apresentar potencial contaminação por Salmonella."
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