Rio de Janeiro - Edifício sede da Petrobras no Centro do RioFernando Frazão/Agência Brasil
Responsável por impulsionar a energia eólica em terra no Brasil na década passada, quando era presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Tolmasquim lembrou que hoje 80% dos aerogeradores usados no país são produzidos no Brasil.
De acordo com Tolmasquim, a energia solar não seguiu o mesmo caminho por causa dos preços favoráveis da China. Mas ele convocou a diretora do BNDES presente no evento, Carla Primavera, "a não abandonar essa luta."
Na Petrobras, Tolmasquim vem buscando oportunidades em energias eólica e solar em terra já em operação ou para serem implantadas, enquanto aguarda o leilão das eólicas offshore previsto para o segundo semestre deste ano. O executivo também apontou para as oportunidades da estatal em ajudar a descarbonizar a produção de outras empresas por meio de hidrogênio verde ou mesmo na captura de carbono.
Ele confirmou que um dos próximos passos da estatal é a instalação de um hub de captura de carbono em Barra do Furado, no Rio de Janeiro, um projeto piloto que visa capturar 100 mil toneladas por ano, ou 30% das emissões do Estado.
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