Fernando Haddad concedeu declaração na CEO Conference 2025, organizada pelo BTG PactualReprodução/BTG
"É o que estou tentando fazer com os novos presidentes (do Congresso) e com uma boa receptividade", afirmou o ministro, que disse acreditar que a agenda de reformas será retomada. Segundo ele, essa agenda de reformas estruturais está sendo tocada desde que o governo assumiu. Para ele, não é positivo para o Brasil ser "negacionista" em relação ao passado.
"Tem muita coisa boa para votar, tem muita coisa boa para endereçar ao Congresso Nacional, e nós podemos entregar um país muito melhor", disse Haddad, que participa do painel Cenário Econômico 2025 na CEO Conference 2025, organizada pelo BTG Pactual.
O ministro também afirmou que, embora o Congresso não tenha aprovado 100% de sua agenda, os parlamentares deram aval a "coisas importantes". "Deveríamos ter ido mais longe. Agora, só não se esqueça de não colocar só na conta da política os problemas que nós enfrentamos, porque eu vejo a atuação dos lobbies em Brasília protegendo seus privilégios", criticou Haddad.
Para o ministro, parte do empresariado no Brasil é "patrimonialista" e vive de benesses. "Tem muito problema na classe política, mas tem muito problema também em parte do empresariado, que não é moderno", disse.
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