Rio - Uma licitação feita pela Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro (Seeduc-RJ) vai contratar cerca de 1,3 mil profissionais para atender os mais de 10 mil estudantes da Educação Especial na rede estadual de ensino.
Desde o ano passado, a secretaria tem investido para melhorar as condições de atendimento a esses alunos. Em 2023, foram repassados mais de R$ 2 milhões às escolas para a montagem de 304 salas de recursos multifuncionais.
Na última segunda-feira, 18, a Educação Especial foi tema de um simpósio, promovido pela Superintendência de Projetos para Educação Especial/Subsecretaria de Planejamento e Ações Estratégicas da Seeduc, no auditório da Fecomércio, no Flamengo, Zona Sul do Rio.
Durante o evento, foram apresentadas medidas como a contratação de cuidadores para todas as escolas estaduais e o repasse de recursos para que as unidades se adaptem a estas realidades.
"Para 2024, a Secretaria de Estado de Educação está fazendo um plano de investimento diferenciado, com equipamentos e materiais específicos. Isso é condição ímpar, como disse o governador Cláudio Castro. Minha gratidão por tudo o que vocês construíram no ano de 2023" afirmou a secretária de Estado de Educação, Roberta Barreto.
A Educação Especial tem como objetivo principal proporcionar ao aluno com necessidades especiais o desenvolvimento de suas potencialidades, tanto nos aspectos intelectual, físico e social quanto no trabalho, mediante conhecimentos, habilidades e aptidões, promovendo sua autorrealização.
"A pessoa com deficiência não precisa e nem quer pena. Ela quer viver, sair de casa e ir para a escola, para o trabalho, e poder fazer isso com sua diferença. É importante lembrar que Educação não é apenas o que aprendemos em sala de aula, mas sim todo o contexto que envolve nossa capacidade de viver com a diversidade", declarou o deputado Fred Pacheco, presidente da Comissão da Pessoa com Deficiência da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro.
A Seeduc possui um conjunto de ações realizadas durante todo o ano. Entre os projetos, estão cursos de especialização e trilhas informativas, com a função de promover uma Educação Especial que atenda às necessidades das unidades escolares e proporcione a igualdade de oportunidades, por meio da diversificação de serviços educacionais, com foco em atender às diferenças individuais dos alunos.
Neste ano, também foi realizado o primeiro workshop de Tecnologias Assistivas, democratizando ainda mais o processo de escolha da ferramenta que mais se adequa ao dia a dia do professor.
"A LBI (Lei Brasileira de Inclusão) institui o Estatuto para a Pessoa com Deficiência, assegura e promove condições de igualdade no exercício dos direitos e das liberdades fundamentais. O contexto inclusivo consiste nas ações em que qualquer um se sinta pertencente a um grupo", explica Daniel Bove, superintendente de Projetos para Educação Especial da Seeduc.
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