Rio - O programa de bolsas da Fundação Estudar está com inscrições abertas até a próxima sexta-feira. Podem se candidatar jovens de até 34 anos matriculados ou cursando o Ensino Superior. As vagas estão disponíveis para graduação completa no Brasil, intercâmbio acadêmico de graduação ou duplo diploma no Exterior, graduação completa e pós-graduação fora do país.
Além do apoio financeiro, a organização oferece mentoria, conexão com executivos, cursos, fóruns e atividades focadas no desenvolvimento do selecionado. Interessados em participar do processo seletivo podem se inscrever pelo site bolsas.estudar.org.br.
Os critérios de seleção adotados pela fundação avaliam excelência acadêmica e profissional, alto potencial intelectual e padrão ético, além de competências como liderança, execução e protagonismo. A instituição também leva em conta o nível de comprometimento do candidato com o Brasil.
O processo seletivo é composto por sete etapas, consecutivas e eliminatórias. A primeira fase é a inscrição, com dados pessoais, acadêmicos e profissionais. Em seguida, os candidatos são submetidos a testes de perfil e raciocínio lógico. Na terceira etapa, os candidatos enviam vídeo e preenchem um questionário. O processo ainda inclui entrevista de competências, painel com ex-bolsistas, entrevista para aprofundamento de trajetória e entrevista final.
QUASE 60 MIL CANDIDATOS
No ano passado, o programa de bolsas da Fundação Estudar selecionou 26 jovens entre quase 60 mil candidatos. O diretor executivo Tiago Mitraud acredita que a seleção auxilia a instituição a filtrar os escolhidos. “Nós estamos em busca de jovens com excelência acadêmica e profissional, que demonstrem ter um espírito protagonista. Queremos formar a maior comunidade de líderes do Brasil”, argumenta.
É o caso da carioca Maria Regadas, de 21 anos. Aprovada em um programa de dupla diplomação no Institut Nacional des Sciences Appliquées, em Lyon, na França, ela vai concluir a graduação em Engenharia Mecânica, iniciada na PUC-RJ, fora do país. “Temos acesso a uma rede de profissionais brasileiros nas melhores empresas do mercado no país e no Exterior. Não tenho dúvidas que isso será um diferencial na minha carreira”, acredita.
Quando retornar da França, quer trabalhar na indústria de bens de consumo, por apreciar a ideia de gerar impacto em toda uma cadeia produtiva. Também quer contribuir com projetos ligados à educação e igualdade de gênero.