Por lucas.cardoso

Rio - O mercado de smartphones, que apresentou queda nas vendas em 2016, voltará a ganhar fôlego em 2017, com previsão de crescimento de 3,5% em unidades em comparação ao volume do ano passado. A troca média dos aparelhos ocorre a cada dois anos e pelo menos 37% da base instalada ativa foi adquirida antes de 2015.

A tecnologia AR/VR (Realidade Aumentada/Realidade Virtual) aparece com boas perspectivas em 2017. A previsão da IDC é que o mercado brasileiro dobre em unidades, passando a barreira dos 100 mil produtos. Reinaldo Sakis, gerente de Pesquisa e Consultoria de Consumer Devices da IDC Brasil, estima que uma em cada 10 das maiores empresas voltadas ao consumidor experimentará AR/VR como parte de seus esforços de marketing neste ano. 

A previsão de produtos com tecnologia Realidade Aumentada/Realidade Virtual passa para 100 mil neste ano no país, dobrando a produção do ano anteriorEfe

Há aplicações em fase de teste no país nas áreas de arquitetura (construção de modelos VR), serviços (manutenção automobilística com AR), varejo (loja virtual com AR e VR) e indústria (aplicações de modelos de alta complexidade).

Até pouco tempo vista como tendência, a computação em nuvem chega em 2017 como mainstream. De acordo com a IDC Brasil, o mercado de Cloud pública deve crescer 20% neste ano, atingindo US$ 890 milhões.

“Há muitos casos de sucesso. As empresas já conhecem os benefícios da nuvem e estão superando seus receios ao perceber que provedores estão aumentando a segurança”, diz Pietro Delai, gerente de Consultoria e Pesquisa de Infraestrutura e Telecom da IDC Brasil. Apesar do cenário ainda recessivo, as empresas devem investir em Cloud por conta de vantagens, como redução de custos e mais agilidade a entrega de soluções.

Na migração das empresas para a nuvem, um papel que ganha importância é o dos Cloud Brokers. “Até 2018, 85% dos ambientes serão multicloud, conjugando serviços de mais de uma nuvem pública para atender suas necessidades de negócios, não só por uma questão de custos, mas também das capacidades de cada provedor. Os brokers vão se tornar grandes intermediadores, ajudando as empresas na tomada de decisões e no gerenciamento desses ambientes”, comenta Luciano Ramos. A previsão é de que eles terão uma fatia significativa nas receitas dos provedores, chegando a 50% dessas receitas até 2020.

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