Por leandro.eiro

Rio - A indústria do turismo mostra seu enredo e pede passagem ... e coragem. O que falamos aqui toda quarta-feira ganhou espaço e gigantismo.

Nesse domingo último, Dia das Mães, data sublime que levaria às ruas, aos restaurantes e lugares festivos da cidade milhares de mães cariocas, teve festas e almoços caseiros, por conta do medo que ronda as ruas da cidade e dificulta o crescimento e ampliação da única Indústria, sim, Indústria que salvaria nossa economia em curto espaço de tempo: a indústria do turismo.

Indústria forte e democrática, que oferece chances do primeiro emprego aos muitos jovens até aos jovens da terceira idade, para ambos os sexos e qualquer formação em sua cadeia.

O Pão de Açúcar é indispensável%2C mas o Rio tem muito maisDivulgação

Veja que copeiros, entregadores, enfim, gente sem uma qualificação maior, gente que não encontra mais emprego na construção civil, por exemplo, pode ser absorvida. O mesmo pode-se dizer de gente com alta qualificação, gente da Indústria do Petróleo e formandos de vários Cursos de Graduação e Pós, como Turismo e Hotelaria, até a técnicos formados pelo Sebrae e Senac. Pergunte-se: que Indústria do Rio pode, rapidamente, reduzir desemprego e produzir recuperação econômica?

Essa Indústria está mais que pronta na cidade. Temos centenas de hotéis e as melhores redes de hotéis, transporte moderno e sob medida pelas áreas turísticas, portanto, não é necessário nenhum grande investimento para fazer essa Indústria fluir. Ou melhor, há um só investimento que necessita ser feito e que não só ajudaria à Indústria do Turismo, mas ao carioca em geral: na Segurança.

Apelo por segurança

O pedido para esse investimento veio sob forma de carta aberta, assinada por Boni, Roberto Medina, Paulo Protásio e Ricardo Amaral, endossada pelo prefeito Marcelo Crivella e como grito inicial, desde sempre, do presidente da Riotur, Marcelo Alves.

Esses nomes, diga-se de passagem, têm feito mais pela Industria de Turismo e Eventos do Rio e, por consequência, do Brasil, que todos os políticos e profissionais do ramo fizeram ao longo dos últimos 20 anos com muito papo e pouca ação para o mercado.
Todos são 'feras’ no que fazem. E na carta aberta ao presidente da República, convocam o governo federal à ação, que lhe é devida, diga-se de passagem. Portanto, não é favor algum. Sob o titulo 'Para conquistarmos, lado a lado com todos os brasileiros, a nação que sonhamos, o Rio é a primeira fronteira', o texto tem passagens que transcrevo a seguir, que são similares a gritos dados por nós, nessa coluna do Jornal O DIA. Vejam:

Trechos da carta ao presidende

'Esta é uma mensagem de cariocas de nascimento e de coração em defesa da urgência e da continuidade do apoio federal à segurança do Rio de Janeiro’.

...'Mas fica muito difícil estimular investimentos que gerem empregos, renda e arrecadação num quadro tão sombrio de violência. A cidade do Rio de Janeiro, vitrine do Brasil diante do mundo, hoje figura no noticiário internacional da pior maneira. E quando o Rio vai mal, isso prejudica o pais inteiro'.

'Segurança não é coisa que se adie. Sobretudo porque o Rio tem tudo para se tornar um exemplo de bravura, criatividade e poder de recuperação em circunstâncias tão adversas'.

'A cidade recebeu recentemente investimentos de cerca de R$ 25 bilhões em expansão da rede de transportes, novas arenas de eventos, museus, revitalização urbana e muito mais. Incorporamos mais 30 mil quartos de hotel e, graças ao dinamismo de grandes e pequenos empreendedores, novas atrações estão para acontecer'.

'Os signatários desta mensagem, fundados na experiência adquirida ao transformar sonhos em realizações altamente mobilizadoras no decorrer de suas trajetórias profissionais, têm a certeza de que o turismo é a alavanca para o resgate da cidade, (grifo meu) e estão trabalhando intensamente para isso'.

'Segundo a Fundação Getúlio Vargas, se o número de turistas aumentar em 20%, o impacto positivo na economia carioca será de R$ 6 bilhões e 98 mil postos de trabalho serão criados (novamente, grifo meu). Mais turistas se traduzem em mais escolas, mais empregos, mais recursos para a saúde, melhores serviços à população. Tudo isso em curto prazo, porque a receita do turismo é instantânea'.

Estamos fazendo a nossa parte

Senhor Presidente, nós, cariocas, estamos realizando nossa parte. É fundamental que o governo federal faça a sua.

E tenho dito. Assino embaixo, do lado, em qualquer parte.

Ah, e chega de chamar essa poderosa indústria de segmento.

Tolerância zero com a violência para resgate da poderosa Indústria de Turismo e Eventos no Rio e em todo Brasil, como aconteceu em NY.

A Indústria do Turismo mostra seu enredo e pede passagem ... e coragem.

Você pode gostar