Tarcísio Motta ao lado da deputada estadual Renata Souza, ambos do PSOLRoberta Sampaio / Agência O Dia
Segundo o candidato, as expectativas são grandes para disputar o segundo turno. “A campanha cresceu nos últimos dias mesmo que a gente tenha vivido no Rio uma campanha muito fria, com muito pouco debate. Essa campanha fria é ruim pra democracia e pra cidade do Rio, que tinha várias opções pra escolher. Mas a minha expectativa é muito grande porque a gente sabe que apresentamos uma proposta de esquerda para a cidade e a gente sabe que a saída é pela esquerda. Eu sei que o eleitor carioca vai reconhecer isso agora na hora da urna”, ressaltou o Tarcísio.
A candidata a vice, Renata Souza, também comentou sobre a campanha, destacando o compromisso do Psol com as lutas sociais. Segundo ela, o partido priorizou a defesa dos direitos da população mais vulnerável. “Eu acho que a campanha tem se demonstrado uma campanha muito comprometida com as lutas sociais, com a luta do povo pobre, negro, da favela e da periferia. Acho que o Psol deixou esse recado e deixa também um legado de que a saída é sempre pela esquerda”, explicou.
Tarcísio informou que vai acompanhar a apuração dos votos em casa, ao lado de familiares e amigos mais próximos. Após a conclusão da contagem, ele seguirá para um encontro com eleitores na Morais e Vale, tradicional ponto de reunião na Lapa, Centro do Rio.
A pesquisa do Datafolha, divulgada neste sábado (5), mostra que Eduardo Paes (PSD) se isolou na liderança, com 61% das intenções de voto na disputa pela Prefeitura do Rio. Em segundo lugar está Alexandre Ramagem (PL), com 24%, e Tarcísio Motta (Psol) com 7%. Segundo o Instituto, diante deste cenário é possível afirmar que a eleição será decidida no 1º turno.
A pesquisa do Instituto de Pesquisas Datafolha foi contratada pelo jornal Folha de S. Paulo e pela Globo, e tem o número de identificação RJ-04865/2024. O levantamento foi feito por meio de aplicação de questionário estruturado e abordagem pessoal em pontos de circulação entre os dias 4 e 5 de outubro. Foram entrevistadas 1.809 pessoas, em amostragem que representa o conjunto do eleitorado carioca. O nível de confiança é de 95%.
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