Rio - Em visita a conjunto residencial em Manguinhos, o candidato à reeleição Luiz Fernando Pezão (PMDB) afirmou ontem que sua campanha tem sido ameaçada pelo tráfico e pela milícia, que estariam retirando cartazes de apoio a sua candidatura do entorno de comunidades.
O governador também disse que as promessas apresentadas pelos concorrentes — como levar água para a Baixada, aquisição de mais barcas e trens — já foram realizadas em sua gestão. Pezão se considerou o candidato mais atacado durante o debate na TV Band, na noite de anteontem, e admitiu que já esperava por isso. “Me surpreendeu muito o nível das propostas, não vi nada de novo. Aceito críticas construtivas, mas não vi nada que pudesse contribuir”, observou.
A acusação do deputado federal Anthony Garotinho (PR) de que o concorrente ao governo do estado Marcelo Crivella (PRB) é apoiado pela TV Record foi classificada como caluniosa pelo bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus. “Não faço política agredindo ninguém. A essas leviandades, injúrias, calúnias não vou responder. Nunca fui condenado e sou ficha limpa”, defendeu-se Crivella, que caminhou por Vicente de Carvalho ao lado do radialista da Rádio Record Edilson Peres, candidato a deputado federal.
A moradores da região, o senador prometeu construir prédios populares de quatro andares, com apoio do governo federal, para “solucionar o problema da favelização no subúrbio”. Em agenda na Glória, Zona Sul do Rio, Lindberg Farias (PT) afirmou que Garotinho “não entende o que é Educação”, e que o ex-governador se ateve a erguer escolas durante o período em que ele e a esposa, Rosinha, ficaram à frente do Palácio Guanabara. “Construção de escola é coisa de empreiteiro. É diferente de fazer um programa de Educação”, atacou o ex-prefeito de Nova Iguaçu. Lindberg fez corpo a corpo ao lado de Jandira Feghali (PC do B), deputada federal candidata à reeleição.