Rio - Câmera na mão e dedo na campainha, o eleitor invadiu como voyeur o apê 301 de Pezão, em Laranjeiras — ousar no formato é importante —, e o descobriu na mesa com Maria Lúcia, a mulher. “Quer um pãozinho?”, ela pergunta. “Um pedacinho”, ele responde. “Tem queijinho e presunto ali, quer?”. E o candidato nega balançando a cabeça.
Tremenda dieta eleitoral, para quem costuma se atracar com os joelhos de porco na televisão de cachorro do Enchendo Linguiça. Em pleito que tem Lindberg, ninguém descuida da aparência.
Lindinho de Iguaçu, por sinal, também apresentou a família na estética Doriana, e diz um pessoal maldoso que o senador anda forçando o sotaque nordestino. Seria o Efeito Campos.
Cesar Maia, o blogueiro impugnado, gastou seu tempo dando aula de geografia, sobrevoando e comentando cada região do estado. Falou sobre uma “grande cadeia de montanhas no interior”, em cujo ponto mais alto “pode até nevar”. Daqui a pouco pinta o projeto da pista de snowboard nas Agulhas Negras. A Cidade da Neve.
“O governo atual só se preocupa com maquiagem”, bradou Garotinho, com a testa esticada que chegava a brilhar, como disse amiga da coluna. Botox ou verniz? Cartas para a redação.
Alguém por favor me ilumine a respeito da fala de Juremir Abrunhosa, que pretende ser federal pelo PSDB: “Ei, psiu, agora é o nhã-nhã-nhã”.
Nenhum candidato vai aderir à campanha do balde de gelo no horário eleitoral? Cadê os marqueteiros dessa gente?
Pé, ouvido, coração e a silhueta em perfil
O momento fofo ocorreu no final do programa de Pezão, quando o candidato mediu seu sapato com o da menina Thauane Fabian, de Benfica, e apelidou a pequena: Pezinha. Em seguida, informou: “Calço 48, mas meu ouvido e meu coração são maiores ainda”. A julgar pela silhueta em perfil que serve de vinheta para o candidato, o nariz também vai bem, obrigado.