Por cadu.bruno

Rio - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Dias Toffoli, descartou neste sábado que tenha ocorrido uma invasão ao software do sistema eleitoral. Toffoli admitiu que são identificadas tentativas diariamente, mas, segundo ele, o software utilizado nas eleições é seguro e foi preparado para evitar qualquer ação externa de hackers.

A declaração foi feita em Brasília, depois da verificação do sistema de totalização de votos distribuídos aos 26 estados e no Distrito Federal. O procedimento é o último passo de segurança da Justiça Eleitoral antes das eleições.

Toffoli afirmou que software utilizado nas eleições é seguro e foi preparado para evitar qualquer ação externaReuters

O objetivo dessa verificação é confirmar se a assinatura digital do programa receptor de arquivos de urna é a mesma feita na lacração do sistema. De acordo com técnicos da Corte, todas as análises confirmaram a assinatura e segurança do sistema.

Esse mesmo software, antes de ser lacrado e distribuído para os tribunais regionais eleitorais passa por um período de auditoria que ocorreu entre 26 de agosto e 4 de setembro.Nessa fase, os partidos que estão na disputa eleitoral, por exemplo, checam o software e avalizam a lacração.

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Neste domingo, quase 141 milhões de brasileiros escolherão seus candidatos à Presidência da República, governadores, senadores e deputados, a partir das 8h, em todo o país. As votações serão encerradas as 17h, horário local. Responsáveis pela área de tecnologia do TSE afirmam que a totalização e divulgação dos resultados será feita no mesmo dia.

Urnas para votação são levadas para zonas eleitorais no Rio

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) realizou, na manhã deste sábado, o sorteio das urnas que serão usadas na votação simulada, método de aferição para garantir o processo das eleições. Quatro urnas serão usadas e virão para sede do Tribunal, saindo de seções em Olaria, São Gonçalo, Nilópolis e Mesquita. Policiais da CORE, fiscais do TRE e representantes de partidos acompanham o transporte.

A votação paralela é uma especie de auditoria feita nas urnas. Dentre as que já foram preparadas para o pleito, algumas são sorteadas e, ao invés de ir para os locais de votação já determinados, são levadas para o TRE. O procedimento é filmado e ocorre no mesmo dia e horário da votação oficial deste domingo, com a presença da OAB e de membros do Ministerio Público.

"É mais um processo de auditoria para garantir que a votação do eleitor seja fielmente reproduzida pelos boletins de urna ao fim da votação" explicou Adriana Brandão, diretora geral do TRE.

Também nesta manhã, por volta das 9h, teve início o transporte das 38 mil urnas que estavam armazenadas nos 27 polos eleitorais. A distribuição dos equipamentos pelas 249 zonas de votação foi feito por ônibus e contaram com escolta policial.

Com informações de Leandro Resende e Agência Brasil

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