Por thiago.antunes

Rio - Quase 40% dos 513 deputados federais vão exercer o cargo pela primeira vez a partir de 1º de fevereiro. A renovação da Câmara foi de 38,6%, com 290 deputados reeleitos, 25 que já estiveram em outras legislatura e 198 novatos. O número de partidos com representação aumentou, de 22 para 28. O PT, o PMDB e o PSDB continuam com as maiores bancadas. Mas PT e PMDB perderam deputados: a bancada petista caiu de 88 para 70 e a peemedebista, de 71 para 66. O PSDB, que mantém a terceira posição, foi o partido que mais cresceu: de 44 para 54 deputados.

Serra volta ao Senado com 11 milhões de votos%2C 58%2C49% dos paulistasAgência O Dia

A bancada do PP encolheu de 40 para 36 deputados, enquanto a do DEM passou de 28 para 22 membros. No rastro da candidatura de Marina Silva, o PSB aumentou sua bancada de 24 para 33 deputados. O PR subiu de 32 para 34 deputados, o PDT, de 18 para 19, e o PTB de 18 para 25 cadeiras.

O PSD do ex-prefeito Gilberto Kassab caiu de 45 deputados para 37. O Psol, que tem três deputados, elegeu cinco — três no Rio de Janeiro (Chico Alencar, Jean Wyllys e Cabo Daciolo), um em São Paulo (Ivan Valente) e outro no Pará (Edmilson Rodrigues). A nova Câmara contará também com mais mulheres: foram eleitas 51 — hoje são 47. Já 111 deputados não conseguiram se reeleger. Seis partidos que não tinham representação na Câmara — PHS, PTN, PTC, PSDC, PRTB e PSL — ganharam vaga.

Cada um dos eleitos terá direito a salário l de R$ 26,7 mil, além de apartamento funcional, gastos ilimitados com telefone celular e verba para contratar assessores, entre outros benefícios. Alguns dos campeões de votos entre os novos nomes no Legislativo são parentes de políticos tradicionais, como Bruno Covas (PSDB-SP), neto de Mário Covas, e Clarissa Garotinho (PR-RJ), filha de Anthony Garotinho.

No Senado, o PMDB e o PT se manterão como a primeira e a segunda bancadas. Em 2015, o PMDB tem garantidas 19 vagas, uma a menos do que as 20 atuais. O PT, hoje com 14, ficará com 13. O ex-governador José Serra (PSDB-SP) foi eleito com 58,49% dos votos paulistas, o correspondente a mais 11 milhões. Nesta eleição, o Senado teve 27 das suas 81 vagas em disputa.


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