Brasília - O ex-deputado Walter Feldman, coordenador da campanha da ex-senadora derrotada no primeiro turno, disse , nesta quinta-feira, em Brasília, que Aécio terá que fazer uma "flexão social" para ter o apoio da ex-senadora. Feldman comparou a situação atual com a mudança que o ex-presidente Lula precisou fazer para ganhar as eleições ser eleito em 2002.
"Às vezes, Aécio tem posturas mais conservadoras e como Lula fez uma flexão econômica para chegar ao poder, Aécio terá que fazer uma flexão social. Precisa de um compromisso social para que a gente tenha um avanço das políticas publicas que foram implantadas até agora".

Entre os pontos que a Rede apresentará a Aécio estão o compromisso com o fim da reeleição, uma posição contrário à redução da maioridade penal, um dos principais pontos do item de segurança do programa de governo tucano, além do compromisso de assentar 85 mil famílias da reforma agrária.
Outra exigência é uma posição firme de Aécio contra a flexibilização de direitos trabalhistas. A Rede, partido não oficial criado por Marina, também pede a Aécio uma política progressista em relação ao clima e a demarcação de terras indígenas. Outros pontos, como escola de tempo integral, passe livre para estudantes e redução do fator previdenciário, são também exigidos.
Os partidos que sustentaram a campanha de Marina pediram para esta sexta-feira uma reunião com o presidenciável para apresentar o pedido. Eles justificam o eventual apoio para que haja uma alternância
O PPL informou que não vai apoiará nem Aécio e nem Dilma Rousseff (PT) por diferenças programáticas. O PSB declarou apoio ao tucano nesta quarta-feira.