Por victor.duarte

Minas Gerais - Apesar de a eleição transcorrer tranquila em Minas Gerais, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG) registrou pequenos incidentes envolvendo eleitores. No mais grave deles, em Porteirinha, no Norte do estado, um eleitor ateou fogo em uma urna após jogar gasolina. A urna foi substituída sem perda de votos e o eleitor preso. Os mineiros votam neste domingo apenas para presidente, porque o governador foi escolhido no primeiro turno.

Flagrado por um fiscal em Belo Horizonte, um eleitor da mesma seção onde o candidato Aécio Neves (PSDB) votou pela manhã, na Escola Estadual Governador Milton Campos, foi obrigado a apagar um autorretrato (selfie) que tirou enquanto votava. Em Barbacena, dois mesários se envolveram em um acidente de trânsito e foram levados para delegacia “com sintomas de embriaguez”.

Ainda em Belo Horizonte, um mesário foi trabalhar com sintomas de embriaguez e levado pela Polícia Federal. Em Ubá, na Zona da Mata, um mesário foi preso por não comparecer para trabalhar na eleição. Além desses casos, um vereador e um eleitor foram encaminhados à Polícia Militar por fazer boca de urna em Prados. O dono de um bar foi conduzido à Polícia Civil por descumprir a Lei Seca em São Sebastião do Paraíso.

Urna queimada por eleitor em Porteirinha%2C Minas GeraisDivulgação Polícia Militar

No primeiro turno, as eleições em Minas Gerais foram consideradas calmas, mas o TRE registrarou 518 ocorrências entre os 853 municípios mineiros.

Segundo o tribunal, das 45.779 urnas eletrônicas em uso no estado, 159 foram substituídas, sendo 23 em Belo Horizonte. Das 2.453 urnas biométricas, oito foram substituídas. Mais de 900 eleitores apresentaram justificativa de ausência na votação no ônibus do TRE estacionado no Aeroporto Internacional de Confins.

A chuva cai em muitos municípios do estado. De acordo com a Defesa Civil de Minas Gerais, 164 municípios estavam em situação de emergência, no dia 24 de outubro, por causa da seca e estiagem dos últimos meses.

Eleitor cola tecla de urna em Goiás e é procurado pela Polícia Federal

Um fato curioso marcou a votação em uma seção do município de Formosa, a cerca de 242 quilômetros de Goiânia, no interior do Goiás. Um eleitor passou cola em uma das teclas da urna eletrônica, impedindo que ela fosse pressionada. O fato só foi percebido pelo eleitor seguinte, ao entrar na cabine de votação. Ele comunicou o ocorrido aos mesários e a urna foi trocada.

De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Goiás, o eleitor que colou a tecla da urna já foi identificado e está sendo procurado pela Polícia Federal por prática de crime eleitoral.

O eleitor já foi identificado e está sendo procurado pela Polícia FederalAgência Brasil

Além disso, o presidente de uma das seções na Pontifícia Universidade Católica de Goiás, na capital do estado, foi preso esta manhã. Ele deveria estar no local por volta de 7h40 e só chegou às 11h para trabalhar. De acordo com o TRE, um juiz estava no local e mandou prender o presidente da sessão. Outro mesário o substituiu como presidente da seção e um eleitor que estava no local foi convocado para ocupar o posto de mesário.

Até o momento, quatro prisões foram registradas no estado, conforme informações do TRE. Além dessa prisão, em Goiânia, outra foi registrada no município de Jaraguá e outras duas no município de Minaçu.

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