Por thiago.antunes

Rio - A Procuradoria Regional Eleitoral (PRE) propôs nesta quinta-feira ações pedindo a cassação e a inelegibilidade de diversos políticos do Rio. Os alvos dos processos são os membros da família Garotinho (Anthony, Rosinha e Clarissa, todos do PR), o deputado federal Rodrigo Maia (DEM), e os irmãos Filipe e Marcos Soares (PR), deputados estadual e federal, respectivamente. Todos são acusados de abuso de poder econômico.

O deputado federal Anthony Garotinho, sua esposa Rosinha, prefeita de Campos, e Clarissa, eleita deputada federal, são acusados de montar um esquema na prefeitura da cidade do Norte Fluminense para beneficiar candidatos do PR. Segundo a PRE, um galpão da prefeitura foi usado para guardar material de campanha. Fiscais do TRE já haviam constatado irregularidades no local em agosto. Segundo o advogado do PR, Francisco Pessanha, o galpão é cedido ao PR e já foi usado em outras campanhas.

A PRE acusa Rodrigo Maia de não ter declarado 62 mil panfletos produzidos pela gráfica Stamppa e, mesmo assim, ter emitido duas mil notas fiscais frias. “Isso é um absurdo. Paguei pela produção de 800 mil folhetos, nunca recebi o material, que foi apreendido”, reclamou Maia. Filipe e Marcos Soares são acusados de campanha em Igreja Internacional da Graça de Deus. O pai deles, R.R. Soares, é o líder da igreja.

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