Por thiago.antunes

Rio - O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) adiou a decisão sobre o pedido de cassação e suspensão dos direitos políticos do governador reeleito Luiz Fernando Pezão (PMDB) e de seu vice, Francisco Dornelles (PP). A ação, movida pelo candidato derrotado Lindberg Farias (PT), contesta o suposto uso eleitoreiro do Gabinete Itinerante, programa que levou secretarias do governo a cidades do interior do estado. O desembargador Abel Gomes pediu vista do processo, e o julgamento deve ser concluído na próxima segunda.

Na sexta-feira, a Procuradoria Regional Eleitoral emitiu parecer favorável à ação. Ontem, no primeiro julgamento no TRE, o relator do processo, desembargador Alexandre Mesquita, votou a favor da condenação. “O Gabinete foi uma forma de popularizar o nome de Pezão em ano eleitoral. Sua presença foi uma forma de promover sua candidatura”, argumentou.

Os desembargadores Fábio Montenegro e Flávio Willeman votaram contra a cassação do governador. “Não existem provas de que o Gabinete Itinerante foi feito fora do orçamento, nem qual foi seu custo”, defendeu Montenegro. A assessoria de Pezão alega que o programa não teve uso eleitoral.

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